O Que Sempre Quis
Eu sempre quis muita coisa,
Muitas delas surreais.
Podem chamar-me sonhador,
Mas são muito especiais.
Sempre quis ter asas para voar!
Ser feiticeiro para fazer magia
Como aqueles da televisão,
Aquelas histórias de fantasia!
Sempre quis ser um vilão,
A encarnação do mal
Ou o diabo ou algo do género!
Sempre quis o dominio universal!
Queria obediência cega!
Dominar todas as artes marciais!
Inventar a minha propria roupa,
Os meus trages reais!
Mas como isso tudo é pedir muito,
Eu apenas quero todos os doces do universo
E que eles nunca acabem!
Isso é tudo que eu peço!
Sempre quis ser super giro e musculado
E fazer filmes em Hollywood!
Queria ir de férias para os Estados Unidos,
Só para comer muita fastfood!
Sempre quis ser um cantor famoso,
E que também soubesse dançar,
Ser muito desejado pelas mulheres,
E estar sempre a arrasar!
Mas estanto mais perto do mais provável,
Sempre quis ser um grande atleta:
Estar sempre na frente,
Na partida e na meta!
Já agora gostaria de saber
Fazer todos os desportos!
Sempre quis ter todos os carros,
Barco, aviões e motos!
Sempre quis ser presidente
E mudar o que eu acho que está mal!
Iam todos viver nas mesmas condições;
Seria um pouco ditatorial...
Sempre quis ser sobredotado
E já ter acabado a escola!
E por mais que fosse inteligente,
Fosse jogador da bola!
E só quando acabar a carreira,
Ser dono de uma escola do 1º ao 12º ano,
Em que também acolhessem as crianças:
Seja preto ou cigano!
Sempre quis ter 1.80 metros
E 80 quilos!
Não casar mas morar com uma mulher
E ter com ela 1 ou 2 filhos!
Mas há uma coisa que se eu tivesse,
Eu não quereria mais nada:
Uma rapariga linda,
Que quisesse ser minha namorada!
Um Novo Ser
Tinha uma fúria por viver,
um ódio por não amar,
estava prestes a enlouquecer,
sem força para me soltar.
Vivia preso por correntes
onde não estou agora,
já consigo chorar…
quando a minha alma também chora.
Não sei se isto é certo,
aprovável ou ruim,
só sei que a partir de agora
decidi ser assim.
Estou farto de me esconder,
deixei cair o véu,
sei que posso ser superior,
sei que consigo chegar ao céu!
Mas se não fosse este ser…
frio e sem vontade de viver,
eu não teria de renascer
calmo, inteligente e com vontade de aprender.
Salvou-se uma alma delinquente
de aprender a ser diferente,
sendo igual a toda a gente
mesmo que fosse só aparente.
Por: Alberto Andrade
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Poemas antigos II
Amor Eterno
Não consigo controlar
este amor, esta paixão
mesmo quando estamos chateados
e eu invadido pela solidão,
saiu à rua e a chuva
escreve o teu nome no chão
e por baixo bem grande escrito:
amar-te-ei até à imensidão!
Emoção em 11 versos de Frustração
Destino desgraçado!
Sinto-me em perigo e desarmado!
Perspectivo o futuro,
Mas estou preso ao passado!
Pois o presente fez-me um furo
E deixou o meu coração despedaçado!
Estou encurralado, corrompido, mutilado!
Sinto o meu corpo a ser desfeito,
Bocado a bocado...
Mas sei que este é o meu legado:
- Viver sem ser amado!
Eu e o Mundo
Eu sou, tu és,
Nós Somos:
Tudo! O Universo...
Tudo! Sem excesso...
Amor, é o que eu peço.
Vivo a vida, vivo e sou,
A vida e um Mundo
Criado por todos nós.
Ouço e sinto a nossa voz.
Somos tudo por existir,
Sem isso não havia nada...
Enfim Somos tudo!
Tudo, tudo!
Por: Alberto Andrade
Não consigo controlar
este amor, esta paixão
mesmo quando estamos chateados
e eu invadido pela solidão,
saiu à rua e a chuva
escreve o teu nome no chão
e por baixo bem grande escrito:
amar-te-ei até à imensidão!
Emoção em 11 versos de Frustração
Destino desgraçado!
Sinto-me em perigo e desarmado!
Perspectivo o futuro,
Mas estou preso ao passado!
Pois o presente fez-me um furo
E deixou o meu coração despedaçado!
Estou encurralado, corrompido, mutilado!
Sinto o meu corpo a ser desfeito,
Bocado a bocado...
Mas sei que este é o meu legado:
- Viver sem ser amado!
Eu e o Mundo
Eu sou, tu és,
Nós Somos:
Tudo! O Universo...
Tudo! Sem excesso...
Amor, é o que eu peço.
Vivo a vida, vivo e sou,
A vida e um Mundo
Criado por todos nós.
Ouço e sinto a nossa voz.
Somos tudo por existir,
Sem isso não havia nada...
Enfim Somos tudo!
Tudo, tudo!
Por: Alberto Andrade
Poemas antigos I
A Poesia
Eu amo a poesia,
Sou o poeta escravo dela!
Faço-a por amor a arte,
Como um pintor pinta uma tela.
A poesia me distrai,
Abrestrai-me de coisas más,
Neste Mundo onde Diabo e o outro nome
Do unico Deus que é Satanás!
Poesia significa a voz
Emitida pela minha alma...
Mas não é um desamparo,
É apenas algo que me acalma!
Algo que me faz ver
Que valho mais do que penso!
Não serve para sarar feridas,
É apenas um penso...
Ser poeta não é fazer poesia
Literariamente bem escrita:
É fazer algo interessante
Com sentimentos, que suscita
É tornar algo muito mau,
Em uma coisa mais bonita.
Poesia é a fonte,
Para quem de água anseia.
Poesia é sempre poesia,
Seja bonita ou seja feia!
O Homem Assustador
Ontem quando sai a rua,
Apanhei um susto para nunca mais.
Não acreditava, mas já acredito
Em coisas surreais.
Era um homem assustador,
Com cara de chimpanzé,
Tinha o olho nos joelhos
E a boca era o pé.
Usava umas meias nos ouvidos
E do nariz deitava chulé.
Para piorar a situação,
Faltava-lhe uma mão.
Tinha a barriga tão grande,
Que estava sempre a cair no chão.
A cabeça era tão grande,
Que a sua volta girava a lua.
Quando ele passou na minha zona,
Tiveram de evacuar a rua.
Por: Alberto Andrade
Eu amo a poesia,
Sou o poeta escravo dela!
Faço-a por amor a arte,
Como um pintor pinta uma tela.
A poesia me distrai,
Abrestrai-me de coisas más,
Neste Mundo onde Diabo e o outro nome
Do unico Deus que é Satanás!
Poesia significa a voz
Emitida pela minha alma...
Mas não é um desamparo,
É apenas algo que me acalma!
Algo que me faz ver
Que valho mais do que penso!
Não serve para sarar feridas,
É apenas um penso...
Ser poeta não é fazer poesia
Literariamente bem escrita:
É fazer algo interessante
Com sentimentos, que suscita
É tornar algo muito mau,
Em uma coisa mais bonita.
Poesia é a fonte,
Para quem de água anseia.
Poesia é sempre poesia,
Seja bonita ou seja feia!
O Homem Assustador
Ontem quando sai a rua,
Apanhei um susto para nunca mais.
Não acreditava, mas já acredito
Em coisas surreais.
Era um homem assustador,
Com cara de chimpanzé,
Tinha o olho nos joelhos
E a boca era o pé.
Usava umas meias nos ouvidos
E do nariz deitava chulé.
Para piorar a situação,
Faltava-lhe uma mão.
Tinha a barriga tão grande,
Que estava sempre a cair no chão.
A cabeça era tão grande,
Que a sua volta girava a lua.
Quando ele passou na minha zona,
Tiveram de evacuar a rua.
Por: Alberto Andrade
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Primeiros poemas
Se título (1º poema)
Lágrimas caem,
Flores esmorecem
Num brilho apagado
Onde males padecem.
Uma esperança escondida,
Numa revolta inexplicável.
A procura dum amar,
Perdido no mundo do encontrável.
Ultrapassando barreiras inexistentes.
A procura, não sei porquê, por tal.
Uma pessoa desconformada,
Mas escondendo dos outros como esta mal!
Mas até na escuridão
Existe uma luz que ilumina!
Um dia voltaremos a estar juntos,
Ou isto é uma ilusão que me fascina...
Sinto Vontade De Dormir (1º poema sem rima)
Vagueio como um espírito
Com este carma que carrego,
Com esta vontade de solidão
Necessitando de ser amado.
Sinto e sei que me contradigo.
Minto sem saber qual a razão...
Perdi-me no meu próprio mistério
E não encontro a saída!
Penso que não sou a mesma pessoa...
Que tenho vários espíritos dentro do meu corpo!
Cada um com uma personalidade,
Que agem sem o meu consentimento.
Mesmo que seja eu próprio
A controlar o meu pensamento,
Não tenho controlo suficiente
Para controlar o inconsciente!
Vivo sentindo que estou morto...
Que sou um espírito que todos vêem...
Ou talvez ninguém me veja
E isto seja tudo uma ilusão!
Talvez um dia acorde
E passe a ser nada:
Nem pessoa nem consciência...
Aquilo que denominamos morte!
Por:
Alberto Andrade
Lágrimas caem,
Flores esmorecem
Num brilho apagado
Onde males padecem.
Uma esperança escondida,
Numa revolta inexplicável.
A procura dum amar,
Perdido no mundo do encontrável.
Ultrapassando barreiras inexistentes.
A procura, não sei porquê, por tal.
Uma pessoa desconformada,
Mas escondendo dos outros como esta mal!
Mas até na escuridão
Existe uma luz que ilumina!
Um dia voltaremos a estar juntos,
Ou isto é uma ilusão que me fascina...
Sinto Vontade De Dormir (1º poema sem rima)
Vagueio como um espírito
Com este carma que carrego,
Com esta vontade de solidão
Necessitando de ser amado.
Sinto e sei que me contradigo.
Minto sem saber qual a razão...
Perdi-me no meu próprio mistério
E não encontro a saída!
Penso que não sou a mesma pessoa...
Que tenho vários espíritos dentro do meu corpo!
Cada um com uma personalidade,
Que agem sem o meu consentimento.
Mesmo que seja eu próprio
A controlar o meu pensamento,
Não tenho controlo suficiente
Para controlar o inconsciente!
Vivo sentindo que estou morto...
Que sou um espírito que todos vêem...
Ou talvez ninguém me veja
E isto seja tudo uma ilusão!
Talvez um dia acorde
E passe a ser nada:
Nem pessoa nem consciência...
Aquilo que denominamos morte!
Por:
Alberto Andrade
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Os Dois
Eu choro,
Tu choras,
Choramos os dois!
Imploro,
Imploras,
Imploramos os dois!
Por amor,
Por amar.
Por partir,
Por ficar.
Partimos ficando os dois...
(E depois...?)
Por:
Adolfo de Sousa
Tu choras,
Choramos os dois!
Imploro,
Imploras,
Imploramos os dois!
Por amor,
Por amar.
Por partir,
Por ficar.
Partimos ficando os dois...
(E depois...?)
Por:
Adolfo de Sousa
terça-feira, 24 de agosto de 2010
História de Amor II - Rumo à Primavera
3 de Abril – Sábado
Logo ao raiar do Sol o galo, cacarejando, acordou todos os animais e pessoas que viviam na Quinta, que, com menos dificuldade que o habitual em dias de Inverno, levantaram-se sabendo de antemão que os esperava um ensolarado dia de Primavera.
Cláudia foi a primeira a levantar-se, vestiu-se e foi para fora de casa inspirar o ar puro, até que um rapaz alto, moreno e bem parecido surgiu de dentro de casa, foi ter com ela e disse:
- O pequeno-almoço já está pronto. Vens?
- Oh João, nem paraste para olhar à tua volta. Vê como é bela a Primavera. - Ripostou Cláudia.
- Realmente tens razão, mas estou esfomeado. Vamos! - Disse João enquanto olhava à sua volta.
- Ok, ok! - Acalmou-o Cláudia.
Já dentro de casa, enquanto pequeno-almoçavam, João perguntou:
- Depois de comermos queres dar um passeio?
- Pode ser... Onde? - Perguntou Cláudia.
- Não sei. Passear... - Tentou esclarecer João.
- Ai... Tá bem, vá. - Concordou Cláudia enquanto revirava os olhos.
- As conversas da juventude... - Disse, aparte, Carolina, a avó de João: uma mulher baixa, de cabelos grisalhos, pelos seus sessenta e dois anos, mas com a energia de uma mulher de trinta anos, devido ao trabalho diário na Quinta.
Depois do pequeno-almoço, João e Cláudia fizeram como haviam combinado e foram dar um passeio para lá da Quinta, até um sitio onde parecia haver ninguém.
João encontrou um local para os dois se sentarem e lá ficaram a conversar, com o pouco que lhes ia ocorrendo e à medida que a conversa ia decorrendo, João ia aproximando-se de Cláudia e tentava pôr o seu braço à volta dela. Cláudia nada dizia... Até que João, subitamente, tentou beija-la.
- João! Já falámos sobre isso... - Disse ela enquanto o afastava.
- Mas eu amo-te, tu sabes disso. - Disse ele ao levantar-se.
- Amas... Só nos conhecemos a um mês e tu sabes que o meu passado não foi lá muito alegre com rapazes. - Lembrou Cláudia.
- Pois... Vamos embora. - Ripostou João de cabeça baixa.
- É... – Concordou Cláudia enquanto se levantava.
5 de Abril – Segunda-feira
Era de tarde e o Sol parecia decidido a não aparecer naquele dia.
Cláudia estava a tratar da horta, como havia pedido a avó Carolina e enquanto o fazia, sem querer fazê-lo, lembrava-se de como fora a morte de Alberto, no entanto, sem verter nenhuma lágrima, como se já não o amasse. Pudera... Já havia chorado tudo.
- Cláudia! – Gritou João, andando na direcção dela.
- O que se passa? – Perguntou Cláudia.
- Passou por aqui uma pessoa a perguntar por ti... – Disse João, já perto dela.
- E o que lhe disseste...? – Voltou a perguntar Cláudia.
- O que tu tinhas dito para eu dizer numa situação destas... Que nem conhecia nenhuma Cláudia e que aqui na Quinta nem há raparigas jovens. – Informou João.
- Ok, obrigado... – Disse ela, pensativa e numa atitude que mostrava ainda estar chateada com ele.
- A avó disse para te dizer que quando acabares, é para ires lanchar. – Disse João.
- 'Tá bem. – Confirmou Cláudia, ainda pensativa, mas sem deixar que curiosidade a dominasse por completo.
Enquanto lanchava, Cláudia não dizia nada, só pensava que algo estaria para acontecer, o seu passado voltaria para atormenta-la, de certeza!
- Porque é que 'tás assim miúda? – Perguntou João.
- Deixa a gaiata em paz meu filho... – Carolina virou-se depois para Cláudia - Não estejas assim tristonha minha filha, é Primavera! Alegria!
Por: Alberto A.
Revisão: Ricardo R.
Música-inspiração: Ornatos Violeta - Capitão Romance
Logo ao raiar do Sol o galo, cacarejando, acordou todos os animais e pessoas que viviam na Quinta, que, com menos dificuldade que o habitual em dias de Inverno, levantaram-se sabendo de antemão que os esperava um ensolarado dia de Primavera.
Cláudia foi a primeira a levantar-se, vestiu-se e foi para fora de casa inspirar o ar puro, até que um rapaz alto, moreno e bem parecido surgiu de dentro de casa, foi ter com ela e disse:
- O pequeno-almoço já está pronto. Vens?
- Oh João, nem paraste para olhar à tua volta. Vê como é bela a Primavera. - Ripostou Cláudia.
- Realmente tens razão, mas estou esfomeado. Vamos! - Disse João enquanto olhava à sua volta.
- Ok, ok! - Acalmou-o Cláudia.
Já dentro de casa, enquanto pequeno-almoçavam, João perguntou:
- Depois de comermos queres dar um passeio?
- Pode ser... Onde? - Perguntou Cláudia.
- Não sei. Passear... - Tentou esclarecer João.
- Ai... Tá bem, vá. - Concordou Cláudia enquanto revirava os olhos.
- As conversas da juventude... - Disse, aparte, Carolina, a avó de João: uma mulher baixa, de cabelos grisalhos, pelos seus sessenta e dois anos, mas com a energia de uma mulher de trinta anos, devido ao trabalho diário na Quinta.
Depois do pequeno-almoço, João e Cláudia fizeram como haviam combinado e foram dar um passeio para lá da Quinta, até um sitio onde parecia haver ninguém.
João encontrou um local para os dois se sentarem e lá ficaram a conversar, com o pouco que lhes ia ocorrendo e à medida que a conversa ia decorrendo, João ia aproximando-se de Cláudia e tentava pôr o seu braço à volta dela. Cláudia nada dizia... Até que João, subitamente, tentou beija-la.
- João! Já falámos sobre isso... - Disse ela enquanto o afastava.
- Mas eu amo-te, tu sabes disso. - Disse ele ao levantar-se.
- Amas... Só nos conhecemos a um mês e tu sabes que o meu passado não foi lá muito alegre com rapazes. - Lembrou Cláudia.
- Pois... Vamos embora. - Ripostou João de cabeça baixa.
- É... – Concordou Cláudia enquanto se levantava.
5 de Abril – Segunda-feira
Era de tarde e o Sol parecia decidido a não aparecer naquele dia.
Cláudia estava a tratar da horta, como havia pedido a avó Carolina e enquanto o fazia, sem querer fazê-lo, lembrava-se de como fora a morte de Alberto, no entanto, sem verter nenhuma lágrima, como se já não o amasse. Pudera... Já havia chorado tudo.
- Cláudia! – Gritou João, andando na direcção dela.
- O que se passa? – Perguntou Cláudia.
- Passou por aqui uma pessoa a perguntar por ti... – Disse João, já perto dela.
- E o que lhe disseste...? – Voltou a perguntar Cláudia.
- O que tu tinhas dito para eu dizer numa situação destas... Que nem conhecia nenhuma Cláudia e que aqui na Quinta nem há raparigas jovens. – Informou João.
- Ok, obrigado... – Disse ela, pensativa e numa atitude que mostrava ainda estar chateada com ele.
- A avó disse para te dizer que quando acabares, é para ires lanchar. – Disse João.
- 'Tá bem. – Confirmou Cláudia, ainda pensativa, mas sem deixar que curiosidade a dominasse por completo.
Enquanto lanchava, Cláudia não dizia nada, só pensava que algo estaria para acontecer, o seu passado voltaria para atormenta-la, de certeza!
- Porque é que 'tás assim miúda? – Perguntou João.
- Deixa a gaiata em paz meu filho... – Carolina virou-se depois para Cláudia - Não estejas assim tristonha minha filha, é Primavera! Alegria!
Por: Alberto A.
Revisão: Ricardo R.
Música-inspiração: Ornatos Violeta - Capitão Romance
quarta-feira, 9 de junho de 2010
É-me Natural
Natural...
É natureza!
Animais e plantas...
A beleza!
Purezas santas...
Colossais!
Mas tudo calmo...
Local...
Esquecimento!
Longo pensamento...
Esquecendo desamores...
Belezas!
Normalidades...
Horrores!
Por:
Adolfo de Sousa
É natureza!
Animais e plantas...
A beleza!
Purezas santas...
Colossais!
Mas tudo calmo...
Local...
Esquecimento!
Longo pensamento...
Esquecendo desamores...
Belezas!
Normalidades...
Horrores!
Por:
Adolfo de Sousa
domingo, 2 de maio de 2010
Era uma vez
Era uma vez...
Um dia;
Um ano;
Talvez
Profano.
De ti,
Do teu;
Por ti,
Pelo meu
Em si
Sou seu!
Amor
Morreu!
Então...
Terra,
Mar!
Partir,
Voltar...
Conseguir!
Ficar!
Depois...
Terra,
Mar...
Por:
Adolfo de Sousa
Um dia;
Um ano;
Talvez
Profano.
De ti,
Do teu;
Por ti,
Pelo meu
Em si
Sou seu!
Amor
Morreu!
Então...
Terra,
Mar!
Partir,
Voltar...
Conseguir!
Ficar!
Depois...
Terra,
Mar...
Por:
Adolfo de Sousa
domingo, 28 de março de 2010
Gritos
Eu sorrio num sonho
Enquanto a esfinge me acorda,
De um suposto pesadelo.
Agora ao pescoço vejo uma corda,
Que outrora era um colar!
Não sei o que está a passar,
Tudo começa a mudar.
A minha morada é o Inferno!
O meu patrão é o Diabo!
Na minha alma parece Inverno,
Apesar do calor que faz!
E ao contrário do calor,
Eu faço nada...
Só vou apreciando a dor.
E não me doí nada...
Fachada, ultraje...
Eu grito «Age!»
E fico-me pelo grito.
Depois acordo de verdade. (Será?)
Por:
Alberto Andrade
Enquanto a esfinge me acorda,
De um suposto pesadelo.
Agora ao pescoço vejo uma corda,
Que outrora era um colar!
Não sei o que está a passar,
Tudo começa a mudar.
A minha morada é o Inferno!
O meu patrão é o Diabo!
Na minha alma parece Inverno,
Apesar do calor que faz!
E ao contrário do calor,
Eu faço nada...
Só vou apreciando a dor.
E não me doí nada...
Fachada, ultraje...
Eu grito «Age!»
E fico-me pelo grito.
Depois acordo de verdade. (Será?)
Por:
Alberto Andrade
sábado, 6 de março de 2010
Uma espécie de Crónica: "História de Amor I"
Aparte:
Olá pessoal. Já a algum tempo que não postava uma crónica e portanto vou começar com esta que será um balanço da "História de Amor I", mas na terceira pessoa, para poder ser mais critico. Depois vou dizer algumas das coisas que me inspiraram e assim.
Crónica:
Alguém já teve a coragem de ler a tal "História de Amor I" do Alberto A.? Que lamentável... Obviamente amador e aquilo mais parece um guião de uma série.
Começo por dizer que ele devia deixar um espaço de uma linha entre os parágrafos, que aquilo parece que nem há parágrafos e depois dá aquela ideia de passagem do tempo estrondosamente rápida. Devia fixar a história mais no momento e não tanto nos pormenores deste ou daquele momento.
A ideia de pôr a história por dias e não contar todos os dias, até foi inteligente, pois tornou a história menor e sem dias maçadores, sem muito para dizer, mas é a única coisa boa naquela "mess" toda.
Em termos de história, aquilo até "se come e tal", apesar de ser um pouco "girly style", mas quando chegou ao fim, foi uma grande desilusão, pois ele tentou ser diferente e pôr um personagem a morrer e com isso só fez porcaria.
Eu recomendo ao Alberto que tente melhorar tudo aquilo que acabei de criticar agora e mais outra coisa, que é o facto de dividir a história por partes 1, 2, 3, etc. Podia dividir por momentos, do tipo "O recomeço" e coisas assim.
E mais nada tenho a dizer...
Inspirações:
Apesar da minha História, ter inspirado muito está história, houve músicas que me ajudaram bastante, e que são as seguintes:
**A Fine Frenzy - Almost Lover
http://www.youtube.com/watch?v=cHMSZuu5GQw
Jason Mraz ft. Colbie Caillat - Lucky
http://www.youtube.com/watch?v=yI2_k-StRYo
Taylor Swift - Crazier
http://www.youtube.com/watch?v=N9B747RQM3w
*Evanescence - My Immortal
http://www.youtube.com/watch?v=B-A-4NQfFRs
*Secondhand Serenade - Fall for you
http://www.youtube.com/watch?v=5Mb8k8lfkmc
Taylor Swift - Love Story
http://www.youtube.com/watch?v=5qw8g1HKjS0
Beyonce - Halo
http://www.youtube.com/watch?v=UyZZWSEZ5Yg&feature=fvst
*James Morrison ft. Nelly Furtado - Broken Strings
http://www.youtube.com/watch?v=IJzJe8VW3ys
Beyoncé - Broken-Hearted Girl
http://www.youtube.com/watch?v=d7XR1mk709s
*Luíz e a Lata - Começamos ao Contrário
http://www.youtube.com/watch?v=J_7Bgf_vj3s
(As músicas não estão por ordem de preferência e as que têm * são as que recomendo, a que tem ** é a nossa (Eu e a minha namorada) música.)
Panoramas para a "História de Amor II":
Para além de seguir alguns dos "meus" conselhos, julgo que a II será melhor que a I e haverá mais músicas que me andam a inspirar e que na maioria são portuguesas, como os Ornatos Violeta, Rui Veloso, etc.
Muita coisa irá acontecer... Serão também cinco ou menos partes bastante interessantes. (Não sou nada modesto, eu sei.)
Por:
Alberto Andrade
Olá pessoal. Já a algum tempo que não postava uma crónica e portanto vou começar com esta que será um balanço da "História de Amor I", mas na terceira pessoa, para poder ser mais critico. Depois vou dizer algumas das coisas que me inspiraram e assim.
Crónica:
Alguém já teve a coragem de ler a tal "História de Amor I" do Alberto A.? Que lamentável... Obviamente amador e aquilo mais parece um guião de uma série.
Começo por dizer que ele devia deixar um espaço de uma linha entre os parágrafos, que aquilo parece que nem há parágrafos e depois dá aquela ideia de passagem do tempo estrondosamente rápida. Devia fixar a história mais no momento e não tanto nos pormenores deste ou daquele momento.
A ideia de pôr a história por dias e não contar todos os dias, até foi inteligente, pois tornou a história menor e sem dias maçadores, sem muito para dizer, mas é a única coisa boa naquela "mess" toda.
Em termos de história, aquilo até "se come e tal", apesar de ser um pouco "girly style", mas quando chegou ao fim, foi uma grande desilusão, pois ele tentou ser diferente e pôr um personagem a morrer e com isso só fez porcaria.
Eu recomendo ao Alberto que tente melhorar tudo aquilo que acabei de criticar agora e mais outra coisa, que é o facto de dividir a história por partes 1, 2, 3, etc. Podia dividir por momentos, do tipo "O recomeço" e coisas assim.
E mais nada tenho a dizer...
Inspirações:
Apesar da minha História, ter inspirado muito está história, houve músicas que me ajudaram bastante, e que são as seguintes:
**A Fine Frenzy - Almost Lover
http://www.youtube.com/watch?v=cHMSZuu5GQw
Jason Mraz ft. Colbie Caillat - Lucky
http://www.youtube.com/watch?v=yI2_k-StRYo
Taylor Swift - Crazier
http://www.youtube.com/watch?v=N9B747RQM3w
*Evanescence - My Immortal
http://www.youtube.com/watch?v=B-A-4NQfFRs
*Secondhand Serenade - Fall for you
http://www.youtube.com/watch?v=5Mb8k8lfkmc
Taylor Swift - Love Story
http://www.youtube.com/watch?v=5qw8g1HKjS0
Beyonce - Halo
http://www.youtube.com/watch?v=UyZZWSEZ5Yg&feature=fvst
*James Morrison ft. Nelly Furtado - Broken Strings
http://www.youtube.com/watch?v=IJzJe8VW3ys
Beyoncé - Broken-Hearted Girl
http://www.youtube.com/watch?v=d7XR1mk709s
*Luíz e a Lata - Começamos ao Contrário
http://www.youtube.com/watch?v=J_7Bgf_vj3s
(As músicas não estão por ordem de preferência e as que têm * são as que recomendo, a que tem ** é a nossa (Eu e a minha namorada) música.)
Panoramas para a "História de Amor II":
Para além de seguir alguns dos "meus" conselhos, julgo que a II será melhor que a I e haverá mais músicas que me andam a inspirar e que na maioria são portuguesas, como os Ornatos Violeta, Rui Veloso, etc.
Muita coisa irá acontecer... Serão também cinco ou menos partes bastante interessantes. (Não sou nada modesto, eu sei.)
Por:
Alberto Andrade
domingo, 28 de fevereiro de 2010
História de Amor I - Parte 5 (Ultima)
10 de Fevereiro - Quarta-feira
Alberto acordou feliz, como agora era habitual desde aquele dia, e com vários motivos para isso, que se simplificavam em apenas um: Cláudia...
Depois de se ter vestido, tomado o pequeno almoço e saído de casa, foi ter, rapidamente, à casa de Cláudia e quando lá chegou, viu-a a fechar a porta, esperou que ela se virasse, e disse:
- Olá amorzinha.
- Olá amor. Não precisavas de ter cá vindo. - Disse Cláudia enquanto o beijava.
- Eu sei, mas estes dias têm sido tão bons que quero aproveita-los bem. - Explicou-se Alberto enquanto dava a mão a Cláudia e se dirigia para a escola.
Quando chegaram à escola, já havia tocado e quando eles entraram para a sala de aula, repararam que André não estava, mas eles nem se importaram muito e foram sentar-se nos respectivos lugares.
Ao fim do dia, como já era habitual, foram para a casa de Alberto. Lá entraram para o seu quarto e ficaram a conversar sobre coisas banais, mas que pareciam bastante interessantes um para o outro.
- Ah amor, nem sabes o que me aconteceu no outro dia... – Lembrou-se Cláudia.
- Chiu... - Disse Alberto.
Cláudia percebeu a intenção de Alberto, calou-se e esperou que ele a beijasse e ele assim o fez. Despiram os dois a camisola e Alberto aproveitou para beijar o pescoço de Cláudia, depois ela abaixou-se e começou a beijar os peitorais de Alberto, até o ultimo abdominal. Em seguida Alberto deitou-a na cama e começou a desapertar-lhe as calças, tirou-as e fez a mesma coisa com as suas calças, deixando os dois apenas de cuecas. A respiração de ambos já começava a acelerar e a excitação ultrapassava o facto de ser a primeira fez que o faziam juntos e, portanto, sem grandes demoras, quiseram os dois ficar nus e dar inicial àquele que seria um dos vários momentos de simples prazer que teriam juntos, até um final que se revelou um paraíso.
12 de Fevereiro - Sexta-feira
- Já reparaste que já passou muito tempo desde a ultima vez que vimos o André, amor? - Perguntou Alberto um pouco desconfiado.
- É verdade... Não sei mesmo dele. - Respondeu Cláudia, pensativa.
- Amanhã vais lá a casa né? Vai para aquele salão abandonado da ultima vez... - Lembrou Alberto.
- Sim vou amor. - Confirmou Cláudia com um sorriso.
13 de Fevereiro - Sábado
A manhã de Sábado revelou-se longa, quase como que o tempo soubesse que, à tarde, Cláudia iria ter com Alberto.
Quando a hora chegou, Alberto foi para o salão abandonado e ficou lá à espera de Cláudia, preparando um pequeno piquenique. Enquanto a esperava, sentiu que estava a ser vigiado, mas achou que era apenas impressão sua, pois nunca tinha visto ninguém naquele sitio.
Não demorou muito até Cláudia chegar e quando chegou, eles aproveitaram aquele pequeno banquete e acabaram deitados juntinhos, na toalha que Alberto tinha colocado no chão, enquanto se fitavam sem dizer nada, até que lhes pareceu ouvir alguém e era mesmo alguém, era André com algo que parecia uma arma, na mão.
- O que estás a pensar fazer? Não é necessário tomares uma medida dessas. Não te servirá de nada – Perguntou e aconselhou Alberto enquanto recuava, juntamente com Cláudia.
- Destruíste a minha vida! Tiraste-me aquilo que me era mais precioso, com esse teu jeito convencido. - Disse André a chorar.
- Eu simplesmente já não gostava mais de ti e já estavas a ficar paranóico. Vejo que tinha razão... - Tentou explicar Cláudia. – Agora deixa-nos em paz de uma vez por todas. Estavas muito bem desaparecido!
- Cala-te! Não me deste o devido valor e é assim que acabará. - Gritou André - Não tenho mais nada a perder... Vai ver do que serve a tua arrogância no céu, Alberto.
E ditas tais palavras, André mirou a arma para Alberto e no exacto momento em que fechou os olhos, puxou o gatilho e, sem tempo para alguma reacção ou suspiro a bala acertou no peito de Alberto, apagando as luzes da sua vida.
Via-se o sangue a escorrer do corpo de Alberto enquanto ele se desvanecia no chão e Cláudia, sem sequer respirar, grita e numa tentativa falhada tenta agarra-lo, nos olhos de André assistia-se um misto de medo e arrependimento, cada vez que cada lágrima caia dos olhos de Cláudia, mas já não havia nada a fazer, portanto André largou a arma e fugiu.
Não durou muito tempo até a policia aparecer, com o possível aviso de algum vizinho assustado pelo estrondo e quando apareceram, Cláudia deu o ultimo e caloroso beijo a Alberto e fugiu também, sem rumo, sem nada...
Por:
Alberto Andrade
Alberto acordou feliz, como agora era habitual desde aquele dia, e com vários motivos para isso, que se simplificavam em apenas um: Cláudia...
Depois de se ter vestido, tomado o pequeno almoço e saído de casa, foi ter, rapidamente, à casa de Cláudia e quando lá chegou, viu-a a fechar a porta, esperou que ela se virasse, e disse:
- Olá amorzinha.
- Olá amor. Não precisavas de ter cá vindo. - Disse Cláudia enquanto o beijava.
- Eu sei, mas estes dias têm sido tão bons que quero aproveita-los bem. - Explicou-se Alberto enquanto dava a mão a Cláudia e se dirigia para a escola.
Quando chegaram à escola, já havia tocado e quando eles entraram para a sala de aula, repararam que André não estava, mas eles nem se importaram muito e foram sentar-se nos respectivos lugares.
Ao fim do dia, como já era habitual, foram para a casa de Alberto. Lá entraram para o seu quarto e ficaram a conversar sobre coisas banais, mas que pareciam bastante interessantes um para o outro.
- Ah amor, nem sabes o que me aconteceu no outro dia... – Lembrou-se Cláudia.
- Chiu... - Disse Alberto.
Cláudia percebeu a intenção de Alberto, calou-se e esperou que ele a beijasse e ele assim o fez. Despiram os dois a camisola e Alberto aproveitou para beijar o pescoço de Cláudia, depois ela abaixou-se e começou a beijar os peitorais de Alberto, até o ultimo abdominal. Em seguida Alberto deitou-a na cama e começou a desapertar-lhe as calças, tirou-as e fez a mesma coisa com as suas calças, deixando os dois apenas de cuecas. A respiração de ambos já começava a acelerar e a excitação ultrapassava o facto de ser a primeira fez que o faziam juntos e, portanto, sem grandes demoras, quiseram os dois ficar nus e dar inicial àquele que seria um dos vários momentos de simples prazer que teriam juntos, até um final que se revelou um paraíso.
12 de Fevereiro - Sexta-feira
- Já reparaste que já passou muito tempo desde a ultima vez que vimos o André, amor? - Perguntou Alberto um pouco desconfiado.
- É verdade... Não sei mesmo dele. - Respondeu Cláudia, pensativa.
- Amanhã vais lá a casa né? Vai para aquele salão abandonado da ultima vez... - Lembrou Alberto.
- Sim vou amor. - Confirmou Cláudia com um sorriso.
13 de Fevereiro - Sábado
A manhã de Sábado revelou-se longa, quase como que o tempo soubesse que, à tarde, Cláudia iria ter com Alberto.
Quando a hora chegou, Alberto foi para o salão abandonado e ficou lá à espera de Cláudia, preparando um pequeno piquenique. Enquanto a esperava, sentiu que estava a ser vigiado, mas achou que era apenas impressão sua, pois nunca tinha visto ninguém naquele sitio.
Não demorou muito até Cláudia chegar e quando chegou, eles aproveitaram aquele pequeno banquete e acabaram deitados juntinhos, na toalha que Alberto tinha colocado no chão, enquanto se fitavam sem dizer nada, até que lhes pareceu ouvir alguém e era mesmo alguém, era André com algo que parecia uma arma, na mão.
- O que estás a pensar fazer? Não é necessário tomares uma medida dessas. Não te servirá de nada – Perguntou e aconselhou Alberto enquanto recuava, juntamente com Cláudia.
- Destruíste a minha vida! Tiraste-me aquilo que me era mais precioso, com esse teu jeito convencido. - Disse André a chorar.
- Eu simplesmente já não gostava mais de ti e já estavas a ficar paranóico. Vejo que tinha razão... - Tentou explicar Cláudia. – Agora deixa-nos em paz de uma vez por todas. Estavas muito bem desaparecido!
- Cala-te! Não me deste o devido valor e é assim que acabará. - Gritou André - Não tenho mais nada a perder... Vai ver do que serve a tua arrogância no céu, Alberto.
E ditas tais palavras, André mirou a arma para Alberto e no exacto momento em que fechou os olhos, puxou o gatilho e, sem tempo para alguma reacção ou suspiro a bala acertou no peito de Alberto, apagando as luzes da sua vida.
Via-se o sangue a escorrer do corpo de Alberto enquanto ele se desvanecia no chão e Cláudia, sem sequer respirar, grita e numa tentativa falhada tenta agarra-lo, nos olhos de André assistia-se um misto de medo e arrependimento, cada vez que cada lágrima caia dos olhos de Cláudia, mas já não havia nada a fazer, portanto André largou a arma e fugiu.
Não durou muito tempo até a policia aparecer, com o possível aviso de algum vizinho assustado pelo estrondo e quando apareceram, Cláudia deu o ultimo e caloroso beijo a Alberto e fugiu também, sem rumo, sem nada...
Por:
Alberto Andrade
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Folhas Caídas
São apenas folhas caídas...
Daquela grande árvore, especial,
Que deu-lhes vida e destruiu-as,
Como se fosse algo banal...
E é normal ser-se especial,
Num mundo onde tudo é rotina!
Nascem, vivem, morrem...
No fundo a árvore é assassina!
No triste entanto cabido aos ramos,
São eles que têm a função;
De encaminhar, de enganar,
De deixar as folhas caírem no chão...
São sacrificadas tantas vidas!
São apenas folhas caídas...
Por:
Alberto Andrade
Daquela grande árvore, especial,
Que deu-lhes vida e destruiu-as,
Como se fosse algo banal...
E é normal ser-se especial,
Num mundo onde tudo é rotina!
Nascem, vivem, morrem...
No fundo a árvore é assassina!
No triste entanto cabido aos ramos,
São eles que têm a função;
De encaminhar, de enganar,
De deixar as folhas caírem no chão...
São sacrificadas tantas vidas!
São apenas folhas caídas...
Por:
Alberto Andrade
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
História de Amor I - Parte 4
22 de Janeiro - Sexta-feira
O dia amanheceu trazendo, consigo, uma aurora de tristeza e Cláudia sentia que levantar-se e ir para a escola era uma sentença, pois teria de enfrentar André. Ela só desejava que nada tivesse acontecido, mas sempre que se lembrava daquele momento não conseguia evitar esboçar um leve sorriso.
Sem a menor vontade lá foi ela para a escola e para sua infelicidade, quando lá chegou, notou que André havia chegado primeiro que ela e no momento em que ele a viu, começou a correr na sua direcção, obviamente, enfurecido.
- Porque é que não apareceste ontem, como tínhamos combinado?
- A-a minha-a mãe ficou doente-te - Disse ela aos soluços.
- Ai foi? Eu liguei para tua casa e ela disse-me que já tinhas saído. - Disse André a gritar - Porque me andas a mentir?
- Não deu ok? Não falemos sobre isso agora... - Ripostou Cláudia, com o objectivo de encerrar o assunto.
- Sabes uma coisa? Começo a duvidar se devemos continuar juntos... - Esclareceu André, desiludido.
- Pois. O melhor é darmos um tempo. - Disse Cláudia, enquanto baixava a cabeça.
- Sim. Dar um tempo... - Concordou André, e, de seguida foi-se embora para casa.
- Não vais à aula? - Perguntou Cláudia. Ele não respondeu e então Cláudia entrou para a sala de aula.
Depois daquele longo dia de aulas, Cláudia foi para casa e pelo caminho ouviu alguém gritar por ela:
- Cláudia, espera aí.
- Já não fizeste o suficiente? Chegaste à cidade para estragar a minha vida. - Lamentou-se Cláudia enquanto tentava evitar Alberto.
- Não digas isso. Não consigo evitar isto! Acho que... - Disse Alberto sem conseguir acabar, pois Cláudia interrompeu-o:
- Não achas nada! Deixa-me em paz.
Alberto ficou, por momentos, parado a olhar para ela a ir embora sem olhar para trás, e quando ela já estava a dez metros dele, Alberto começou a correr, chegou-se perto dela, virou-a, beijou-a rapidamente e foi-se embora a andar calmamente para casa. Cláudia ficou a olhar para ele, mas, desta vez foi ele que não olhou para trás, então ela também continuou a andar para sua casa, pensando naquilo.
2 de Fevereiro - Terça-feira
Já tinham passado onze dias desde aquele dia fatídico e Cláudia já tinha percebido que ela e André não tinham mais volta. Sentia que ele tinha exagerado, mas ela também não tinha sido muito correcta. Não conseguia deixar de pensar em Alberto, dormia com ele no pensamento e acordava com ele no pensamento. Alberto estava sempre a tentar falar com ela, no entanto Cláudia estava sempre, que conseguia, a evita-lo. O que acabava sempre com um beijo.
Cláudia levantou-se para mais um dia de aulas. Mais um dia de sofrimento...
Quando Cláudia estava a ir para a escola, sentiu que alguém a vigiava, portanto começou a olhar para todos os lados e quando deu por si, Alberto estava mesmo à sua frente e sem que ela pudesse fazer algo ele agarrou-a e como já havia feito antes e levou-a dali.
Eles andaram mais que no dia em que ele a levou para o parque, mas Cláudia percebeu que ele a levava para sua casa e ela não conseguia evitar, pois sempre que ele a agarrava, ela perdia as forças. Quando eles pararam, ela reparou que estavam num edifício abandonado; de um só andar, que já nem tinha tecto. Era branco e assemelhava-se a um salão.
- Porque estamos aqui? - Perguntou Cláudia.
- Estamos num salão abandonado, perto da minha casa. - Disse Alberto, antes de responder. - Eu trouxe-te aqui, para podermos estar a sós.
- Estamos a faltar às aulas, sabes? - Relembrou Cláudia.
E ditas tais palavras, Alberto largou-a, abriu os braços e disse:
- Se queres assim tanto ir embora, então vai. Podes escolher...
- E-eu... Eu... - Disse Cláudia a tentar exprimir-se, mas sem êxito.
Então Alberto abraçou-a e disse:
- Ainda bem que escolheste ficar. Eu tenho mesmo de falar contigo. Eu acho que...
- Cala-te. Já estou farta disto tudo. Porque é que me fazes sofrer desta forma? - Disse Cláudia a chorar.
- Deixa-me falar por favor. Eu tenho de falar. - Pediu Alberto calando Cláudia - Eu amo-te! Não sei como é possível. Quase nem nos conhecemos, mas parece-me tão certo dizer-te que eu te amo e se depois destas palavras, decidires ficar, é porque me aceitas, se decidires que não me queres, vai-te embora.
Cláudia virou as costas para Alberto, sem hesitar, e começou a correr. Então Alberto sentou-se naquele chão sujo, encostou a cabeça no meio dos joelhos e começou a chorar baixinho, vendo as suas lágrimas caírem no chão. De repente alguém o empurrou para trás, deita-se em cima dele e começa a beija-lo.
- Afinal decidiste voltar foi? - Perguntou Alberto
- Cala-te, seu estúpido. - Disse Cláudia ainda a chorar. - Odeio-te!
- Eu também te amo. - Disse Alberto enquanto sorria, mesmo com as lágrimas a escorrer da sua cara, antes de continuar a beijar Cláudia.
3 de Fevereiro - Quarta-feira
Diferente de à doze dias atrás, o crepúsculo, típico do Inverno, revelou-se trazendo alegria e Cláudia sentia essa alegria no coração. Ela aprontou-se mais rápido que o normal e saiu de casa. E para sua felicidade, lá estava Alberto à sua espera.
- Vamos? - Disse Alberto antes de agarrar a mão de Cláudia.
Quando chegaram à escola, como eles já esperavam, André olhou para eles e aos poucos foi-se vendo uma raiva nascer no rosto dele. Ele levantou-se, dirigiu-se a Alberto dizendo «Eu já sabia!» e sem remorsos, dirigiu um murro para a cara de Alberto, mas este desviou-se, agarrou a mão de André e disse, em tom de ameaça:
- Se voltares a fazer isso, ficas sem o braço.
Cláudia nem disse nada e foi para a aula, Alberto ficou a olhar para André enquanto entrava para a sala e André foi para casa, com um humor que se reflectia no andar.
Por:
Alberto Andrade
O dia amanheceu trazendo, consigo, uma aurora de tristeza e Cláudia sentia que levantar-se e ir para a escola era uma sentença, pois teria de enfrentar André. Ela só desejava que nada tivesse acontecido, mas sempre que se lembrava daquele momento não conseguia evitar esboçar um leve sorriso.
Sem a menor vontade lá foi ela para a escola e para sua infelicidade, quando lá chegou, notou que André havia chegado primeiro que ela e no momento em que ele a viu, começou a correr na sua direcção, obviamente, enfurecido.
- Porque é que não apareceste ontem, como tínhamos combinado?
- A-a minha-a mãe ficou doente-te - Disse ela aos soluços.
- Ai foi? Eu liguei para tua casa e ela disse-me que já tinhas saído. - Disse André a gritar - Porque me andas a mentir?
- Não deu ok? Não falemos sobre isso agora... - Ripostou Cláudia, com o objectivo de encerrar o assunto.
- Sabes uma coisa? Começo a duvidar se devemos continuar juntos... - Esclareceu André, desiludido.
- Pois. O melhor é darmos um tempo. - Disse Cláudia, enquanto baixava a cabeça.
- Sim. Dar um tempo... - Concordou André, e, de seguida foi-se embora para casa.
- Não vais à aula? - Perguntou Cláudia. Ele não respondeu e então Cláudia entrou para a sala de aula.
Depois daquele longo dia de aulas, Cláudia foi para casa e pelo caminho ouviu alguém gritar por ela:
- Cláudia, espera aí.
- Já não fizeste o suficiente? Chegaste à cidade para estragar a minha vida. - Lamentou-se Cláudia enquanto tentava evitar Alberto.
- Não digas isso. Não consigo evitar isto! Acho que... - Disse Alberto sem conseguir acabar, pois Cláudia interrompeu-o:
- Não achas nada! Deixa-me em paz.
Alberto ficou, por momentos, parado a olhar para ela a ir embora sem olhar para trás, e quando ela já estava a dez metros dele, Alberto começou a correr, chegou-se perto dela, virou-a, beijou-a rapidamente e foi-se embora a andar calmamente para casa. Cláudia ficou a olhar para ele, mas, desta vez foi ele que não olhou para trás, então ela também continuou a andar para sua casa, pensando naquilo.
2 de Fevereiro - Terça-feira
Já tinham passado onze dias desde aquele dia fatídico e Cláudia já tinha percebido que ela e André não tinham mais volta. Sentia que ele tinha exagerado, mas ela também não tinha sido muito correcta. Não conseguia deixar de pensar em Alberto, dormia com ele no pensamento e acordava com ele no pensamento. Alberto estava sempre a tentar falar com ela, no entanto Cláudia estava sempre, que conseguia, a evita-lo. O que acabava sempre com um beijo.
Cláudia levantou-se para mais um dia de aulas. Mais um dia de sofrimento...
Quando Cláudia estava a ir para a escola, sentiu que alguém a vigiava, portanto começou a olhar para todos os lados e quando deu por si, Alberto estava mesmo à sua frente e sem que ela pudesse fazer algo ele agarrou-a e como já havia feito antes e levou-a dali.
Eles andaram mais que no dia em que ele a levou para o parque, mas Cláudia percebeu que ele a levava para sua casa e ela não conseguia evitar, pois sempre que ele a agarrava, ela perdia as forças. Quando eles pararam, ela reparou que estavam num edifício abandonado; de um só andar, que já nem tinha tecto. Era branco e assemelhava-se a um salão.
- Porque estamos aqui? - Perguntou Cláudia.
- Estamos num salão abandonado, perto da minha casa. - Disse Alberto, antes de responder. - Eu trouxe-te aqui, para podermos estar a sós.
- Estamos a faltar às aulas, sabes? - Relembrou Cláudia.
E ditas tais palavras, Alberto largou-a, abriu os braços e disse:
- Se queres assim tanto ir embora, então vai. Podes escolher...
- E-eu... Eu... - Disse Cláudia a tentar exprimir-se, mas sem êxito.
Então Alberto abraçou-a e disse:
- Ainda bem que escolheste ficar. Eu tenho mesmo de falar contigo. Eu acho que...
- Cala-te. Já estou farta disto tudo. Porque é que me fazes sofrer desta forma? - Disse Cláudia a chorar.
- Deixa-me falar por favor. Eu tenho de falar. - Pediu Alberto calando Cláudia - Eu amo-te! Não sei como é possível. Quase nem nos conhecemos, mas parece-me tão certo dizer-te que eu te amo e se depois destas palavras, decidires ficar, é porque me aceitas, se decidires que não me queres, vai-te embora.
Cláudia virou as costas para Alberto, sem hesitar, e começou a correr. Então Alberto sentou-se naquele chão sujo, encostou a cabeça no meio dos joelhos e começou a chorar baixinho, vendo as suas lágrimas caírem no chão. De repente alguém o empurrou para trás, deita-se em cima dele e começa a beija-lo.
- Afinal decidiste voltar foi? - Perguntou Alberto
- Cala-te, seu estúpido. - Disse Cláudia ainda a chorar. - Odeio-te!
- Eu também te amo. - Disse Alberto enquanto sorria, mesmo com as lágrimas a escorrer da sua cara, antes de continuar a beijar Cláudia.
3 de Fevereiro - Quarta-feira
Diferente de à doze dias atrás, o crepúsculo, típico do Inverno, revelou-se trazendo alegria e Cláudia sentia essa alegria no coração. Ela aprontou-se mais rápido que o normal e saiu de casa. E para sua felicidade, lá estava Alberto à sua espera.
- Vamos? - Disse Alberto antes de agarrar a mão de Cláudia.
Quando chegaram à escola, como eles já esperavam, André olhou para eles e aos poucos foi-se vendo uma raiva nascer no rosto dele. Ele levantou-se, dirigiu-se a Alberto dizendo «Eu já sabia!» e sem remorsos, dirigiu um murro para a cara de Alberto, mas este desviou-se, agarrou a mão de André e disse, em tom de ameaça:
- Se voltares a fazer isso, ficas sem o braço.
Cláudia nem disse nada e foi para a aula, Alberto ficou a olhar para André enquanto entrava para a sala e André foi para casa, com um humor que se reflectia no andar.
Por:
Alberto Andrade
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
História de Amor I - Parte 3
4 de Janeiro – Segunda-feira
Um grande dia, para André, amanheceu. Era o seu aniversário e portanto ele acordou felicíssimo, preparou-se para o primeiro dia de aulas do segundo período e foi quase que a correr para a escola. Quando lá chegou, viu toda a gente à volta de algo, então ele foi averiguar o que era e quando os seus amigos notaram a sua presença, seguiram-se muitos «Parabéns!», no entanto ele estava interessado em descobrir o motivo de tenta curiosidade. E lá estava. Um rapaz novo naquela escola: era mulato, tinha uma altura média e aparentava ter uns dezassete anos. Como não era nada de muito especial, André virou costas e perguntou por Cláudia.
- Estou aqui amor. - Disse ela, acenando.
André virou-se novamente e viu-a junto do novo rapaz. Ele chegou-se perto dela, puxou-a, levou-a para longe dos colegas e pelo caminho foi dizendo:
- Quem é aquele?
- É o Alberto! - Disse ela com alguma ansiedade.
- Uau. Já sabes o seu nome e tudo. - Disse André de forma ciumenta.
- Ele é bué fixe amor. Tens de conhece-lo. - Ripostou Cláudia.
- Pois sim. Amanhã, que hoje faço anos, sabias? - Perguntou André de forma sarcástica, mostrando um ar de angustiado.
- Eu sei bebé. Parabéns! - Desculpou-se Cláudia, enquanto o abraçava e preparava-se para beija-lo.
Ele larga-a, começa a andar às voltas e pergunta:
- Hoje vens lá a casa?
- Oh amor, o Alberto convidou-nos para uma festa na casa dele. Ele quer integrar-se, e tu nem queres fazer uma festa para comemorar o teu aniversário.
- Pára de trata-lo pelo nome. Quase nem o conheces! Eu não vou... - Disse André quase a gritar.
- Mas o que é que se passa contigo? Não queres ir é? Então não vás até acalmares. Só queres que vá à tua casa para me papares... Eh pá, nunca te vi assim e não estou a gostar nada. - Exclamou Cláudia entre o zangada e o triste ao mesmo tempo que lhe virava as costas e ia para a sala.
Depois de um dia de aulas, Cláudia foi para casa preparar-se para a festa que seria às nove horas da noite. Vestiu o mesmo tipo de roupa que levava usualmente para a escola, penteou-se e maquilhou-se. A seguir foi ver televisão à espera que chegasse a hora de sair.
Chegada a hora de ir para a festa, Cláudia saiu de casa e nesse mesmo instante, deu de caras com André.
- Afinal vieste.
- Pois. Mas só te vou lá levar. Ainda é um pouco longe daqui. - Disse André num tom de voz calmo.
- Não é assim tanto amor, mas obrigado. - Afirmou Cláudia, antes de beija-lo.
Tiveram de andar uns dois quilómetros até à casa de Alberto, mas lá chegaram e repararam que de fora parecia tudo bastante calmo.
- Bem, eu deixo-te aqui. - Relembrou André friamente.
- Não vais mesmo ficar pois não? Tu é que sabes. - Insistiu Cláudia com um aspecto triste.
Ditas as ultimas palavras, Cláudia tocou à campainha e uma das suas colegas abriu-lhe a porta, então ela despediu-se de André com um aceno e entrou. Lá dentro o ambiente era alegre, mas romântico. Havia muita comida e algumas bebidas. De repente apareceu Alberto e cumprimentou Cláudia sem pudor.
- Queres uma bebida? – Perguntou Alberto.
- Ainda não. Respondeu Cláudia enquanto olhava à volta.
- E dançar comigo? - Sugeriu Alberto.
- Eu não sei dançar muito bem sabes. - Desculpou-se Cláudia um pouco envergonhada.
- Eu também não. É apenas um motivo para conhecer-te melhor.
Seguido de tais palavras, ouviu-se um riso e uma voz vinda de algum lado, serpenteou:
- Ela tem namorado...
- Pois tenho, mas não há mal. Eu aceito dançar - Disse Cláudia num tom desafiador.
Alberto, entretanto, agarrou-se a ela e começaram os dois a dar pequenos passos de dança pouco elaborados.
- Nome completo, idade, cor favorita, comida favorita, perspectivas futuras? - Perguntou Alberto calmamente.
Cláudia surpreendida, responde:
Cláudia Branco, 15 anos, laranja, pizza, nenhumas. E tu?
- Alberto Andrade, 17 anos, azul, arroz com feijão e bife, convencer-te a sair comigo! - Disse Alberto enquanto sorria.
- Eu não caiu nessas jogadas. - Disse Cláudia também a sorrir. – E além disso tenho namorado.
- Pois. Veremos... - Declamou Alberto esboçando um ar desafiador.
5 de Janeiro - Terça-feira
- Então como foi a festa na casa do tal Al não sei quê? - Disse André aborrecido.
- Engraçada amor. Devias de ter ido... - Respondeu Cláudia
- Para a próxima. - Ripostou André enquanto revirava os olhos.
- Calem-se os dois aí atrás - Gritou a professora de matemática.
- Depois falamos melhor. - Encerrou André.
21 de Janeiro - Quinta-feira
Cláudia beijava-o como nunca havia beijado André. Dos seus lábios saiam faiscas e durante esse momento mágico, Alberto ia acariciando todas as partes intimas do corpo de Cláudia e... Cláudia acordou, era apenas um sonho, um bom sonho, mas uma traição. Ela simplesmente optou por levantar-se e ir lavar a cara. Não compreendia aquele sonho.
Durante todo o dia, Cláudia esteve com a mente em branco, por causa do sonho e não prestava atenção a nada nem a ninguém.
No fim do dia, André, que procurou evita-la o dia todo, chegou-se perto dela e relembrou-lhe:
- Já sabes que hoje vais lá a casa amor.
- Sim eu sei amor. - Disse Cláudia ainda aérea e como se não tivesse notado a sua presença, foi para casa.
Quando chegou a altura de ir para a casa de André, Cláudia foi ver como estava ao espelho e saiu de casa, no entanto, quando o fez encontrou Alberto que perguntou-lhe:
- Bora sair agora?
- Agora não posso. Vou à casa do meu namorado. - Disse Cláudia a tentar fugir.
- Não vais nada. - Impediu-lhe Alberto, enquanto a puxava para que esta fosse onde ele desejava ir.
Quando Cláudia deu por si, estava no parque perto da sua casa e, pior, agarrada a Alberto, que insistiu em vir bem preparado, com uma roupa que realçava o seu corpo e um perfume bastante sedutor. Não foi nenhuma coincidência. Ela não conseguia ou não queria mexer-se. Mas, por mais surpreendente que fosse, o que lhe estava a interessar naquele momento era o facto de nunca ter notado na tal beleza que aquele parque possuía: tantas flores, tantas árvores, tanta alegria e até algumas rosas que ela nunca havia visto. E de súbito Alberto beija-a. O mundo parou. Ela estava a adorar o beijo, mas não lhe saia da cabeça o facto de ser traição e o facto de só conhecer Alberto à dezoito dias. Era estranha aquela situação, estranhamente diferente.
Por:
Alberto Andrade
Um grande dia, para André, amanheceu. Era o seu aniversário e portanto ele acordou felicíssimo, preparou-se para o primeiro dia de aulas do segundo período e foi quase que a correr para a escola. Quando lá chegou, viu toda a gente à volta de algo, então ele foi averiguar o que era e quando os seus amigos notaram a sua presença, seguiram-se muitos «Parabéns!», no entanto ele estava interessado em descobrir o motivo de tenta curiosidade. E lá estava. Um rapaz novo naquela escola: era mulato, tinha uma altura média e aparentava ter uns dezassete anos. Como não era nada de muito especial, André virou costas e perguntou por Cláudia.
- Estou aqui amor. - Disse ela, acenando.
André virou-se novamente e viu-a junto do novo rapaz. Ele chegou-se perto dela, puxou-a, levou-a para longe dos colegas e pelo caminho foi dizendo:
- Quem é aquele?
- É o Alberto! - Disse ela com alguma ansiedade.
- Uau. Já sabes o seu nome e tudo. - Disse André de forma ciumenta.
- Ele é bué fixe amor. Tens de conhece-lo. - Ripostou Cláudia.
- Pois sim. Amanhã, que hoje faço anos, sabias? - Perguntou André de forma sarcástica, mostrando um ar de angustiado.
- Eu sei bebé. Parabéns! - Desculpou-se Cláudia, enquanto o abraçava e preparava-se para beija-lo.
Ele larga-a, começa a andar às voltas e pergunta:
- Hoje vens lá a casa?
- Oh amor, o Alberto convidou-nos para uma festa na casa dele. Ele quer integrar-se, e tu nem queres fazer uma festa para comemorar o teu aniversário.
- Pára de trata-lo pelo nome. Quase nem o conheces! Eu não vou... - Disse André quase a gritar.
- Mas o que é que se passa contigo? Não queres ir é? Então não vás até acalmares. Só queres que vá à tua casa para me papares... Eh pá, nunca te vi assim e não estou a gostar nada. - Exclamou Cláudia entre o zangada e o triste ao mesmo tempo que lhe virava as costas e ia para a sala.
Depois de um dia de aulas, Cláudia foi para casa preparar-se para a festa que seria às nove horas da noite. Vestiu o mesmo tipo de roupa que levava usualmente para a escola, penteou-se e maquilhou-se. A seguir foi ver televisão à espera que chegasse a hora de sair.
Chegada a hora de ir para a festa, Cláudia saiu de casa e nesse mesmo instante, deu de caras com André.
- Afinal vieste.
- Pois. Mas só te vou lá levar. Ainda é um pouco longe daqui. - Disse André num tom de voz calmo.
- Não é assim tanto amor, mas obrigado. - Afirmou Cláudia, antes de beija-lo.
Tiveram de andar uns dois quilómetros até à casa de Alberto, mas lá chegaram e repararam que de fora parecia tudo bastante calmo.
- Bem, eu deixo-te aqui. - Relembrou André friamente.
- Não vais mesmo ficar pois não? Tu é que sabes. - Insistiu Cláudia com um aspecto triste.
Ditas as ultimas palavras, Cláudia tocou à campainha e uma das suas colegas abriu-lhe a porta, então ela despediu-se de André com um aceno e entrou. Lá dentro o ambiente era alegre, mas romântico. Havia muita comida e algumas bebidas. De repente apareceu Alberto e cumprimentou Cláudia sem pudor.
- Queres uma bebida? – Perguntou Alberto.
- Ainda não. Respondeu Cláudia enquanto olhava à volta.
- E dançar comigo? - Sugeriu Alberto.
- Eu não sei dançar muito bem sabes. - Desculpou-se Cláudia um pouco envergonhada.
- Eu também não. É apenas um motivo para conhecer-te melhor.
Seguido de tais palavras, ouviu-se um riso e uma voz vinda de algum lado, serpenteou:
- Ela tem namorado...
- Pois tenho, mas não há mal. Eu aceito dançar - Disse Cláudia num tom desafiador.
Alberto, entretanto, agarrou-se a ela e começaram os dois a dar pequenos passos de dança pouco elaborados.
- Nome completo, idade, cor favorita, comida favorita, perspectivas futuras? - Perguntou Alberto calmamente.
Cláudia surpreendida, responde:
Cláudia Branco, 15 anos, laranja, pizza, nenhumas. E tu?
- Alberto Andrade, 17 anos, azul, arroz com feijão e bife, convencer-te a sair comigo! - Disse Alberto enquanto sorria.
- Eu não caiu nessas jogadas. - Disse Cláudia também a sorrir. – E além disso tenho namorado.
- Pois. Veremos... - Declamou Alberto esboçando um ar desafiador.
5 de Janeiro - Terça-feira
- Então como foi a festa na casa do tal Al não sei quê? - Disse André aborrecido.
- Engraçada amor. Devias de ter ido... - Respondeu Cláudia
- Para a próxima. - Ripostou André enquanto revirava os olhos.
- Calem-se os dois aí atrás - Gritou a professora de matemática.
- Depois falamos melhor. - Encerrou André.
21 de Janeiro - Quinta-feira
Cláudia beijava-o como nunca havia beijado André. Dos seus lábios saiam faiscas e durante esse momento mágico, Alberto ia acariciando todas as partes intimas do corpo de Cláudia e... Cláudia acordou, era apenas um sonho, um bom sonho, mas uma traição. Ela simplesmente optou por levantar-se e ir lavar a cara. Não compreendia aquele sonho.
Durante todo o dia, Cláudia esteve com a mente em branco, por causa do sonho e não prestava atenção a nada nem a ninguém.
No fim do dia, André, que procurou evita-la o dia todo, chegou-se perto dela e relembrou-lhe:
- Já sabes que hoje vais lá a casa amor.
- Sim eu sei amor. - Disse Cláudia ainda aérea e como se não tivesse notado a sua presença, foi para casa.
Quando chegou a altura de ir para a casa de André, Cláudia foi ver como estava ao espelho e saiu de casa, no entanto, quando o fez encontrou Alberto que perguntou-lhe:
- Bora sair agora?
- Agora não posso. Vou à casa do meu namorado. - Disse Cláudia a tentar fugir.
- Não vais nada. - Impediu-lhe Alberto, enquanto a puxava para que esta fosse onde ele desejava ir.
Quando Cláudia deu por si, estava no parque perto da sua casa e, pior, agarrada a Alberto, que insistiu em vir bem preparado, com uma roupa que realçava o seu corpo e um perfume bastante sedutor. Não foi nenhuma coincidência. Ela não conseguia ou não queria mexer-se. Mas, por mais surpreendente que fosse, o que lhe estava a interessar naquele momento era o facto de nunca ter notado na tal beleza que aquele parque possuía: tantas flores, tantas árvores, tanta alegria e até algumas rosas que ela nunca havia visto. E de súbito Alberto beija-a. O mundo parou. Ela estava a adorar o beijo, mas não lhe saia da cabeça o facto de ser traição e o facto de só conhecer Alberto à dezoito dias. Era estranha aquela situação, estranhamente diferente.
Por:
Alberto Andrade
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Crónica: Socialmente Lamarckista

Já faz algum tempo que eu não me aventuro no (belo) mundo das crónicas. Mas aqui está um fascinante trabalho, que envolveu muita pesquisa (ou apenas eu a tentar parecer inteligente, como faço (ou tento fazer) sempre.).
Hoje falarei sobre a teoria de Lamarck pela sua fascinante capacidade de suscitar em mim bastantes gargalhadas, mas antes de mais nada, reflictam:
A teoria deste grande(?) senhor não é de todo má. É até bastante lógica, mas
também tem lógica ser português e gostar do seu país... No entanto, o que mais me intriga, é a teoria (que é apenas uma parte especulativa da ciência) ser composta por duas leis (ou norma). Contudo é verdade que evoluímos... Antes matávamos para comer e agora comemos para matar; antes não tínhamos muito conhecimento, agora poluímos a atmosfera com ele.
Passando agora ao que interessa, falemos sobre a primeira lei (Lei do Uso e do Desuso), que afirma, no sentido mais básico, que se usarmos muito um órgão ele desenvolve e se não o usarmos ele atrofia e desaparece. Pára aqui! Isto é mentira! Eu tento usar o cérebro à anos e ele parece estar na mesma. E o que é que nós temos no Governo? Mortos-vivos? Como eles conseguem sobreviver sem cérebro? Enfim... Lamarck não percebia mesmo nada à cerca de batatas...
Agora falta-me apenas fazer chacota da ultima lei, portanto descansem... A Lei da Transmissão dos Caracteres Adquiridos (ou Características Adquiridas) é talvez (é de certeza, mas eu disse "talvez" para parecer mais intelectual) a lei mais engraçada, pois sustenta que todas as características que um certo individuo adquira em vida, será passada aos descendentes. Ora vamos lá a ver uma coisa:
Imagina que eu agora ficava sem o braço direito, enquanto brincava aos policias com o meu vizinho de trinta e quatro anos (que insistiria em brincar aos médicos a seguir). A partir desse dia, todas as minhas gerações futuras (começando pelo meu filho), nasceriam sem o braço direito.
Se a segunda lei de Lamarck fosse verdade, a humanidade seria constituída por aberrações (ou Primeiros-Ministros e Presidentes).
Ai a minha vida...
Por:
Alberto Andrade
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
História de Amor I - Parte 2
25 de Dezembro - Sexta-feira
Por fim chegou Dezembro. Mini-férias. E os dias nas vidas de André e de Cláudia pareciam passar muito depressa...
Foi num ápice que chegou o Natal e André teve a ideia de comprar uma almofada, com a forma de um coração, para aquela cujo seu coração foi roubado e guardado num cofre escondido.
André dirigiu-se a uma pequena loja, perto da sua casa e no momento em que lá entrou, sentiu todo aquele ambiente natalício invadir os seus olhos, e lá estava a tal almofada que ele almejava oferecer à sua amada. Agarrou na almofada, e levou-a ao local de pagamento, onde pediu, ansiosamente, que lhe embrulhassem a prenda.
Já em casa, André foi tomar um banho e vestir uma das suas melhores roupas: umas calças jeans e uma camisola branca, com riscas pretas na horizontal.
Depois de pronto, foi quase que a correr, em direcção à casa de Cláudia que ficava a oitocentos metros da sua casa.
Quando lá chegou, Cláudia estava à janela, evidentemente à espera da sua chegada, e disse:
- Entra amor!
- Abre-me a porta então, parvinha. - Respondeu André, tentando esconder o presente, toscamente.
No momento em que Cláudia abriu a porta, ele deu-lhe um beijo, apressado e entregou-lhe o presente, no entanto ela entrou em casa e chamou-o, para entrar também, sem abrir o presente.
- Abre-o amor! - Disse André, já no quarto de Cláudia. Ansioso por ver a reacção de dela.
- Espera... - Diz Cláudia preparando-se para o abrir. - Ai que lindo amor! - Disse ela no momento em que viu aquela almofada vermelha, com a forma de um coração e que dizia «Amo-te» em letras prateadas.
- Gostas bebé? Ainda bem! E a minha prenda? - Disse André, por gracejo.
- Está aqui. - Diz Cláudia mostrando um pequeno presente. - É uma pulseira que diz o meu nome. Eu também tenho uma a dizer o teu. Vou pô-la agora...
André abriu a prenda, pôs a pulseira e admirou-a enquanto esperava por Cláudia, e quando ela voltou ele abraçou-a e deu-lhe um beijo seguido de um "Amo-te", numa voz quente e amorosa.
31 de Dezembro - Quinta-feira
Após o primeiro Natal do casal, seguiu-se a primeira passagem de Ano juntos e os dois, tinham algumas expectativas sobre como seria...
- O que vamos fazer à meia-noite amor? - Diz Cláudia empolgada
- Queres ir à praia? - Responde André, com outra pergunta
- Pode ser! - Responde ela feliz. - Então vou para casa preparar-me tá?
- Ok, amor. - Disse André num tom, invulgarmente, pensativo. - São três horas e vinte da tarde, portanto encontramos-nos aqui, daqui a sete horas e quarenta minutos.
Ditas tais palavras, os dois, que se encontravam num parque situado entre as suas casas, foram para as respectivas casas, prepararem-se para a meia-noite.
No instante em que André chegou a casa, perguntou à mãe:
- Mãe, podes levar-me a mim e a minha namorada à praia d'Os Buzius?
- Sim, filho. São apenas dez minutos de viagem. - Respondeu Carolina, mãe de André. Uma senhora que ainda tinha uns aspecto jovem, apesar dos seus trinta e nove anos que ela tanto insistia em reduzir para trinta e seis. Era morena, ao contrário do filho, o que indiciava que André era parecido com o já falecido, num trágico acidente de carro, pai; era também alta para uma mulher e com aparência de festeira, apesar de ser apenas aparência.
O tempo que havia sido um amigo da onça, passou de repente a fazer aquilo que André tanto queria quando estava com Cláudia. Passar mais lentamente... Mas já estava quase na hora e André levou vestido uma roupa parecida com a que levou para a casa de Cláudia no Natal.
Quando André chegou no parque, teve uma bela visão de Cláudia com um vestido até aos joelhos, muito simples, mas de um azul encantador. André sorriu, dirigiu-se até Cláudia, beijou-a e pediu que entrasse no carro.
- Não falámos sobre isso, mas eu trouxe passas. - Disse Cláudia, como se estivesse envergonhada. Possivelmente pela presença de sua sogra.
- Eu trouxe champanhe. Achei adequado. - Disse André a sorrir.
Chegados ao local destinado, saíram do carro e constataram que não haviam muitas pessoas na praia, o que não era assim tão mau, tendo em conta os olhares trocados pelos dois. Viram a mãe de André partir, andaram mais um pouco para perto do mar, sentaram-se, e André lembrou-se de súbito:
- Não trouxe copos amor!
- Não faz mal amor. - Disse Cláudia com um sorriso maroto.
Algo estava prestes a acontecer... Um momento em que a paixão começa a escaldar e é necessário fazer algo:
Cláudia aproximou-se de André, mas foi ele que tomou a iniciativa de beija-la.
André deitou Cláudia na areia e sem pudor, usou as suas mãos como um inspector dedicado ao trabalho, para percorrer o corpo dela, por debaixo do vestido.
André parou, olhou Cláudia nos olhos e percebeu que ela queria mesmo, então continuou... Como não queria ser visto, tirou apenas as cuecas de Cláudia e baixou as suas juntamente com as calças, e sem rodeios possuiu-a, mas desta vez sem sequer pensar nos possíveis espectadores, obviamente apreciadores daquele romance quase selvagem.
André procurou a sua satisfação e a da sua parceira até não aguentar mais, e até que num único suspiro os dois deram por terminado aquele momento de prazer num culminar de sensações.
O resto da noite, foi exclusivamente romântica. Com muito champanhe e passas cheias de desejos, por uma relação duradoura.
Por:
Alberto Andrade
Por fim chegou Dezembro. Mini-férias. E os dias nas vidas de André e de Cláudia pareciam passar muito depressa...
Foi num ápice que chegou o Natal e André teve a ideia de comprar uma almofada, com a forma de um coração, para aquela cujo seu coração foi roubado e guardado num cofre escondido.
André dirigiu-se a uma pequena loja, perto da sua casa e no momento em que lá entrou, sentiu todo aquele ambiente natalício invadir os seus olhos, e lá estava a tal almofada que ele almejava oferecer à sua amada. Agarrou na almofada, e levou-a ao local de pagamento, onde pediu, ansiosamente, que lhe embrulhassem a prenda.
Já em casa, André foi tomar um banho e vestir uma das suas melhores roupas: umas calças jeans e uma camisola branca, com riscas pretas na horizontal.
Depois de pronto, foi quase que a correr, em direcção à casa de Cláudia que ficava a oitocentos metros da sua casa.
Quando lá chegou, Cláudia estava à janela, evidentemente à espera da sua chegada, e disse:
- Entra amor!
- Abre-me a porta então, parvinha. - Respondeu André, tentando esconder o presente, toscamente.
No momento em que Cláudia abriu a porta, ele deu-lhe um beijo, apressado e entregou-lhe o presente, no entanto ela entrou em casa e chamou-o, para entrar também, sem abrir o presente.
- Abre-o amor! - Disse André, já no quarto de Cláudia. Ansioso por ver a reacção de dela.
- Espera... - Diz Cláudia preparando-se para o abrir. - Ai que lindo amor! - Disse ela no momento em que viu aquela almofada vermelha, com a forma de um coração e que dizia «Amo-te» em letras prateadas.
- Gostas bebé? Ainda bem! E a minha prenda? - Disse André, por gracejo.
- Está aqui. - Diz Cláudia mostrando um pequeno presente. - É uma pulseira que diz o meu nome. Eu também tenho uma a dizer o teu. Vou pô-la agora...
André abriu a prenda, pôs a pulseira e admirou-a enquanto esperava por Cláudia, e quando ela voltou ele abraçou-a e deu-lhe um beijo seguido de um "Amo-te", numa voz quente e amorosa.
31 de Dezembro - Quinta-feira
Após o primeiro Natal do casal, seguiu-se a primeira passagem de Ano juntos e os dois, tinham algumas expectativas sobre como seria...
- O que vamos fazer à meia-noite amor? - Diz Cláudia empolgada
- Queres ir à praia? - Responde André, com outra pergunta
- Pode ser! - Responde ela feliz. - Então vou para casa preparar-me tá?
- Ok, amor. - Disse André num tom, invulgarmente, pensativo. - São três horas e vinte da tarde, portanto encontramos-nos aqui, daqui a sete horas e quarenta minutos.
Ditas tais palavras, os dois, que se encontravam num parque situado entre as suas casas, foram para as respectivas casas, prepararem-se para a meia-noite.
No instante em que André chegou a casa, perguntou à mãe:
- Mãe, podes levar-me a mim e a minha namorada à praia d'Os Buzius?
- Sim, filho. São apenas dez minutos de viagem. - Respondeu Carolina, mãe de André. Uma senhora que ainda tinha uns aspecto jovem, apesar dos seus trinta e nove anos que ela tanto insistia em reduzir para trinta e seis. Era morena, ao contrário do filho, o que indiciava que André era parecido com o já falecido, num trágico acidente de carro, pai; era também alta para uma mulher e com aparência de festeira, apesar de ser apenas aparência.
O tempo que havia sido um amigo da onça, passou de repente a fazer aquilo que André tanto queria quando estava com Cláudia. Passar mais lentamente... Mas já estava quase na hora e André levou vestido uma roupa parecida com a que levou para a casa de Cláudia no Natal.
Quando André chegou no parque, teve uma bela visão de Cláudia com um vestido até aos joelhos, muito simples, mas de um azul encantador. André sorriu, dirigiu-se até Cláudia, beijou-a e pediu que entrasse no carro.
- Não falámos sobre isso, mas eu trouxe passas. - Disse Cláudia, como se estivesse envergonhada. Possivelmente pela presença de sua sogra.
- Eu trouxe champanhe. Achei adequado. - Disse André a sorrir.
Chegados ao local destinado, saíram do carro e constataram que não haviam muitas pessoas na praia, o que não era assim tão mau, tendo em conta os olhares trocados pelos dois. Viram a mãe de André partir, andaram mais um pouco para perto do mar, sentaram-se, e André lembrou-se de súbito:
- Não trouxe copos amor!
- Não faz mal amor. - Disse Cláudia com um sorriso maroto.
Algo estava prestes a acontecer... Um momento em que a paixão começa a escaldar e é necessário fazer algo:
Cláudia aproximou-se de André, mas foi ele que tomou a iniciativa de beija-la.
André deitou Cláudia na areia e sem pudor, usou as suas mãos como um inspector dedicado ao trabalho, para percorrer o corpo dela, por debaixo do vestido.
André parou, olhou Cláudia nos olhos e percebeu que ela queria mesmo, então continuou... Como não queria ser visto, tirou apenas as cuecas de Cláudia e baixou as suas juntamente com as calças, e sem rodeios possuiu-a, mas desta vez sem sequer pensar nos possíveis espectadores, obviamente apreciadores daquele romance quase selvagem.
André procurou a sua satisfação e a da sua parceira até não aguentar mais, e até que num único suspiro os dois deram por terminado aquele momento de prazer num culminar de sensações.
O resto da noite, foi exclusivamente romântica. Com muito champanhe e passas cheias de desejos, por uma relação duradoura.
Por:
Alberto Andrade
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