Autores

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Primeiros poemas

Se título (1º poema)

Lágrimas caem,
Flores esmorecem
Num brilho apagado
Onde males padecem.

Uma esperança escondida,
Numa revolta inexplicável.
A procura dum amar,
Perdido no mundo do encontrável.

Ultrapassando barreiras inexistentes.
A procura, não sei porquê, por tal.
Uma pessoa desconformada,
Mas escondendo dos outros como esta mal!

Mas até na escuridão
Existe uma luz que ilumina!
Um dia voltaremos a estar juntos,
Ou isto é uma ilusão que me fascina...


Sinto Vontade De Dormir (1º poema sem rima)

Vagueio como um espírito
Com este carma que carrego,
Com esta vontade de solidão
Necessitando de ser amado.

Sinto e sei que me contradigo.
Minto sem saber qual a razão...
Perdi-me no meu próprio mistério
E não encontro a saída!

Penso que não sou a mesma pessoa...
Que tenho vários espíritos dentro do meu corpo!
Cada um com uma personalidade,
Que agem sem o meu consentimento.

Mesmo que seja eu próprio
A controlar o meu pensamento,
Não tenho controlo suficiente
Para controlar o inconsciente!

Vivo sentindo que estou morto...
Que sou um espírito que todos vêem...
Ou talvez ninguém me veja
E isto seja tudo uma ilusão!

Talvez um dia acorde
E passe a ser nada:
Nem pessoa nem consciência...
Aquilo que denominamos morte!




Por:
Alberto Andrade

Sem comentários: