Eu sorrio num sonho
Enquanto a esfinge me acorda,
De um suposto pesadelo.
Agora ao pescoço vejo uma corda,
Que outrora era um colar!
Não sei o que está a passar,
Tudo começa a mudar.
A minha morada é o Inferno!
O meu patrão é o Diabo!
Na minha alma parece Inverno,
Apesar do calor que faz!
E ao contrário do calor,
Eu faço nada...
Só vou apreciando a dor.
E não me doí nada...
Fachada, ultraje...
Eu grito «Age!»
E fico-me pelo grito.
Depois acordo de verdade. (Será?)
Por:
Alberto Andrade
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