Autores

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

História de Amor I - Parte 1

Via-se o sangue a escorrer do corpo de Alberto enquanto ele se desvanecia no chão e Cláudia, sem sequer respirar, grita e numa tentativa falhada tenta agarra-lo, nos olhos de André assistia-se um misto de medo e arrependimento, cada vez que cada lágrima caia dos olhos de Cláudia.


21 de Outubro – Quarta-feira

Era um dia normal como todos os outros. André, levantou-se e foi à casa de banho, pentear os seus cabelos loiros e vestir-se para mais um dia de aulas.
Ele tinha acordado muito contente, pois hoje, decidiu que devia declarar-se à sua amada, Cláudia. Oh, como ele adorava aquela pequena, bela e sensual rapariga morena, de quinze anos.
Já a caminho da escola, teve a feliz surpresa de a encontrar e assim que os seus olhos verdes se cruzaram com os olhos castanhos dela, ele esboçou um sorriso ainda maior e sem muito raciocinar, correu na sua directa, cumprimentou-a e num só suspiro disse:
- Preciso de falar contigo!
- Sobre o quê? - Perguntou ela com um ar de curiosa.
- Pára um pouco e vem mais para aqui para não sermos interrompidos. - Respondeu ele, super ansioso - Já somos amigos a algum tempo sabes... E eu tenho de te confessar uma coisa...
- Desembucha! - Disse ela, como se já soubesse o que ele ia dizer.
Então ele respirou fundo e disse:
- Amo-te tá? Amo-te e pronto! Quero namorar contigo! Aceitas?
Ditas essas palavras, ela continuou estática a olhar para ele e ele sem hesitar, beija-a e em seguida foge para a escola.
Quando já estavam na sala de aula, para ter Matemática, ele vê-a a falar com umas amigas. Uma pergunta:
- Amanhã queres vir à minha casa?
- Só se não for sair com o meu namorado. - Diz Cláudia, enquanto vira a cara para André, sorrindo-lhe.
Ele quase que se enforcou naquele momento, de alegria.

21 de Novembro - Sábado

A partir daquele momento, foram dias e depois semanas de uma relação ridiculamente terna, até que um mês passou e o namoro dos dois pombinhos estava cada vez mais interessante e poético.
André, para celebrar o mês de namoro, decidiu convidar Cláudia para ir à sua casa para assim fazer-lhe uma serenata e assim o fez: pediu-lhe que se sentasse na sua cama, pegou na sua viola e começou a cantar, enquanto tocava, uma canção escrita por ele, especialmente para Cláudia. Ela sorria de satisfação e isso dava ainda mais vontade de tocar a André, que se sentia um pouco envergonhado. No entanto ela parecia um pouco inquieta, como se esperasse algo.
Por fim chegou a vez da Cláudia dar o seu presente...
Ela agarrou-o e começou a beija-lo, ao passo que ia passando as suas mãos macias no corpo de André, fazendo-o perder o controlo de si mesmo, de tal modo, que passou a ser ele a controlar:
Tirou muito lentamente a roupa de Cláudia e enquanto o fazia, ia tocando de leve com os seus lábios no corpo dela. Nenhum dos dois se pronunciava. De seguida atirou-a para a cama, numa atitude mais selvagem, despiu-se rapidamente e uniu-se a ela na forma mais deleitosa da palavra sexo. Fizeram amor... E ele, contente, pensava no que receberia quando completa-se os seus dezassete anos, dia quatro de Janeiro.


Por:
Alberto Andrade

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Crónica: "Plágio de Mim"


Olá pessoal atento!
Já a algum que não é aqui postado nada, portanto, vou só fazer, aqui, uma espécie de crónica diferente do habitual...
Ah! Estou quase a começar a postar a História que prometi. Mesmo quase...

"Não sei se sou eu, se sou real
se sou acaso ocasional
se sou banido ou sou banal.
Não sei se sou eu, se sou assim
se sou um simples arlequim
se sou quem quero que não quero
ou o que querem de mim."

De: Luiz e a Lata c/ Raquel Tavares,
Em: "Plágio de Mim"


Adoro essa musica! Principalmente essa estrofe final, em que ele diz "Não sei se sou eu, se sou real" questionando a liberdade de ser, passando depois por dizer "Se sou acaso ocasional", desta vez questionando se nasceu por acaso num acontecimento ocasional (se é que me entendem). Passando depois para "Se sou banido ou sou banal.", querendo questionar-se sobre ser diferente das outras pessoas ou iguais a elas todas. Depois ainda fala sobre ser "... um simples arlequim" que significa ser uma espécie de palhaço... Portanto, querendo questionar-se, desta vez, se ele será apenas uma pessoa que vive de palhaçadas até à hora da sua morte. E por fim, questionam-se sobre: "Se sou quem quero que não quero ou o que querem de mim" que é evidentemente a questão que conclui a canção toda, perguntando-se se ele é quem quer ser, ou o que não quer por querer, ou então o que as outras pessoas querem dele.

Isto leva-me a pensar apenas no seguinte:
Quantos de nós nunca nos questionamos disto?
Todos... Só que há pessoas que o transmitem "cá para fora", como este cantor fez nesta canção e que só serve para percebermos que somos compreendidos pelos outros, mesmo pensado que não. Nenhum de nós é um ser especial... Somos todos especiais e passamos por coisas igualmente difíceis!
Somos reais! Somos banais de tão especiais! Não somos simples arlequim! No entanto, alguns de nós são acasos ocasionais e todos somos o que querem de nós. E se isso não for humano, temos apenas de mudar!
Todos!


A tal canção: http://www.youtube.com/watch?v=lHcZbccxnTo (aconselho a ouvir as outras musicas)
Um poema meu que fala sobre algo parecido: http://imaginariumliterature.blogspot.com/2009/04/ser-especial.html



Por:
Alberto Andrade

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Informação 2

A partir de um dia destes, vou começar a postar uma história, que se chamará "História de Amor" ou algo do género. Que será basicamente uma tragédia romântica, com "muita morte, sexo e amor" entre, possivelmente, três personagens. Rondando uma divisão de, sensivelmente, três partes.
Apareçam para ler...



Por:
Alberto Andrade

domingo, 6 de dezembro de 2009

Fecho os olhos
e assim não vejo.
Ando no escuro
evito o desejo

Vivo uma paixão
e engano a mente
Volto a negar a visão
e dou mais um passo em frente...

Mais um passo
e o escuro não recua
na pele sinto, o frio baço
na mente, vagueia a essência nua

Nem tudo é mau aqui
Ao menos, o escuro é certo
Em tudo o que (não) vivi
não encontrei sitio tão belo (e tão perto)

Finalmente, vejo um fim!
A porta pela qual ansiava
Não que a escuridão matasse,
mas a sua presença já não me agradava

Mas, para além da porta?
O que há para encontrar?
Eu quero ver a luz morta...
eu quero mais escuridão para andar...

sábado, 5 de dezembro de 2009

Crónica: Como Fazer Uma Crónica


Exacto... Mais uma crónica de Sábado, cheia de alegrias e fantasias, que vos deixará loucos por mais! Ou apenas eu, mais uma vez, a armar-me em parvo...
(Reparem apenas na forma, como iniciei a crónica à Peter Griffin dos Family Guy, quando diz: "Yeah...", que corresponde a dizer que estou a fingir concordar com algo que não concordo).

Esta semana decidi falar sobre os Tokio Hotel, mas achei mais interessante falar sobre moscas, no entanto, já fiz um texto parecido à uns anos atrás, portanto falarei sobre algo que realmente valha a pena...

É complicado fazer crónicas semanais, pois arranjar um tema é mais difícil do que parece, mas, entretanto, depois de o encontrarmos, é só deixar fluir... Depois basta corrigir possíveis erros, mudar o que tiver de ser mudado e pronto, está feito!

(Eu, agora, podia acabar a crónica mesmo aqui, mas assim o texto ficaria muito pequeno, e eu até gosto de falar!)

Falando, agora, sobre o conteúdo de uma crónica, que no meu caso consiste em falar muito e dizer nada, demonstrando uma suposta-inteligência, através de palavras caras e afins. Quando, pelo contra, deveria tratar o tema com alguma seriedade, mas um pouco de humor.
Exactamente... Quando não percebo nada do que estou a falar, faço rir, para parecer que percebo, mas que optei por uma postura sarcástica.

Resumindo... Para não enfadar ninguém... Quem quiser escrever uma crónica, só precisa de: saber opinar, mas não fazer melhor e saber fazer chacota, mas não gostar de ser motivo de uma.


Por:
Alberto Andrade

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Not Only Food can be Fast!

Pois é...

Vou começar a escrever ás Sextas-Feiras, pela razão que os Domingos não têm sido o tal dia de descanso semanal, e como estar cansado não é propriamente o melhor estado para escrever, decidi mudar para as Sextas, mas, este Domingo teremos uma surpresa para os nossos leitores, um amigo nosso irá compor umas palavras para nosso prazer, não percam!

O tema de hoje é Sexo, da perspectiva de um jovem de 18 anos que fica espantado como hoje em dia o sexo é extremamente banal...

Hoje em dia, o sexo é visto com a maior das naturalidades, o que não é mau, pois acabaram-se os preconceitos, e muitos dos medos, o que deu origem a esta nova liberdade, a liberdade de poder ter relações sexuais sem problemas de consciência de maior (se for feito com as devidas precauções obviamente). Podemos assim concluir que de facto a mentalidade da sociedade sobre este assunto mudou bastante.

Mas, na minha opinião, nem tudo são rosas... Com a banalização do sexo, veio também a perca da noção de companheirismo e cumplicidade com o parceiro(a), já não é preciso ter confiança na pessoa para ter relações sexuais, basta conhecer numa noite de festa e pronto, o álcool e as hormonas tratam do resto, continua a ser necessário ambos os lados quererem juntar-se só que já é visto como um simples acto de prazer e nada mais, como quem vê um filme ou assiste a um concerto de música, o sexo passou a ser uma maneira de diversão, ao ponto de quase criar algo nas alíneas do Fast-Food, o Fast-Sex, rápido, cheio de prazer, e de curta duração.

Pessoalmente, não condeno estas novas interpretações, cada um tem o dever de ser responsável, usar as protecções adequadas e ter cuidado no que se mete, mas se me perguntarem, prefiro mil vezes o "amor" do que o simples "sexo".

Pela simples razão que me vejo como um romântico clássico, não acho piada ao simples acto de obter prazer, é egoísta, penso que ao termos uma relação física tão próxima devemos pensar em satisfazer a nossa parceira e não a nós mesmos, isso é que é o amor, a partilha do prazer... E recuando mais um pouco, penso que o mais importante é mesmo o jantar romântico, as palavras os carinhos, como elas chamam "os preliminares", são sem dúvida, muitíssimo mais interessantes do que o acto de multiplicação, sou incapaz de andar a passear nas discotecas feito "pescador" (expressão usada por mim e pelos meus amigos para designar alguém que anda à "pesca" de de outras pessoas apenas com o fim de... dar uma queca... perdoem-me a linguagem...).

Com esta nova mentalidade, também se perderam os antigos costumes do bom cavalheiro, o gentleman, o homem que era simpático e cordial, para dar lugar ao jovem, saco de testosterona, que simplesmente é controlado pelo desejo carnal... Com isto, as mulheres deixaram de confiar tanto nos homens, e sempre que um haja de um modo mais cordial e romântico é logo visto de modo suspeito, afinal, hoje em dia "já não existem cavalheiros!". Pois é, mas nós existimos, e sofremos por ainda acreditarmos em algo chamado de "amor", muitos chamam-nos de estúpidos e que não sabemos viver e apreciar a vida, mas se "apreciar a vida" é simplesmente ceder aos desejos físicos, e alimentar-me de Fast-Sex, então não obrigado! Eu cá fico com o meu romantismo, que torna tudo muito mais belo durante muito mais tempo.

Despeço-me com amizade, e bom fim-de-semana!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Drafts Of A Book

I need it,
I need it to strengthen my spirit.
I need her,
I need her to warm my soul.

Because she's the only way,
She's the only one,
Who can help me find
My so hidden essence!

This is not a love poem…
This is not another one among many…
This is a search for something,
A something that only she possesses!

And I don't know what…
Is it happiness?
I really don't know, but...
I know she has it!

How can you pursue something that's far away?
How can you hold her in your arms?
You cannot, just take it away
And if you need her, but she doesn't need you?

I really need answers,
As I need her with me!
I want to say everything to her,
With only a single word.

I won't get the answer,
By just swimming in self pity!
She isn’t that special!
This is not a love poem,
Another one among many!


Por:
Alberto Andrade
e Ricardo Relvas

domingo, 29 de novembro de 2009

Se tivesse sido diferente...

Primeiro que tudo gostaria de pedir desculpas pelo atraso de duas semanas no uso do meu espaço, penso até em mudar de Domingos para Sextas, devido ao Domingo estar normalmente ocupado o que me deixa bastante exausto para dar a devida atenção á crónica.

Hoje venho contar uma história que achei bastante interessante, li-a enquanto passeava pela internet num site que continha muitas outras histórias do mesmo tipo, inspiradores e interessantes, deixo aqui o site para os interessados:
http://www.indianchild.com/inspiring_stories.htm


Havia um jovem que estavas prestes a acabar o secundário,durante muito tempo esteve a admirar um carro desportivo, esperava que quando acabasse o secundário o seu pai, um empresário bastante rico, o oferece-se como prémio, pois visto que o preço não seria problema e visto que também ja o tinha pedido ao pai.


Chega o grande dia, o jovem acabara oficialmente o secundário, ela passara o tempo tod,o super ansioso á procura de sinais de que o seu pai teria comprado o tal carro desportivo até que o pai lhe chama ao seu escritório. O pai começa por dizer o quão orgulhoso estava do seu filho e que sorte tinha como ele era como era, e entrega-lhe uma caixa com um papel de embrulho bastante bonito.

O jovem abre rapidamente a caixa e, como que um relâmpago, fica desapontado com o que vê, uma bíblia, com a capa em pele. Furioso com a decepção, o rapaz levanta a voz e começa a discutir com o seu pai, dizendo como era possível o pai ter tanto dinheiro e oferecer uma bíblia sabendo que o desejo era o carro desportivo. Cego pela fúria o jovem sai de casa para nunca mais voltar.

Os anos passaram, o jovem tornou-se um empresário com bastante sucesso, criou a sua própria família e tinha a sua própria casa, mas lembrou-se como o seu pai já estava bastante idoso, e decidiu fazer-lhe uma visita, desde a discussão ele nunca tinha falado ou visitado mais o seu pai. Enquanto fazia os preparativos para a viagem recebeu um telegrama, dizendo que o seu pai tinha falecido e que lhe tinha deixado em testamento todo o seu património, dizia também que tinha que ir rapidamente para tratar da transferência dos bens.


Quando o jovem chegou á sua antiga casa, um grande sentimento de arrependimento e tristeza encheu o seu espírito, ao entrar no escritório do seu pai, onde tinha sido palco da grande discussão e a última vez que tinha falado com o seu pai, á procura dos papéis importantes ele encontrou a bíblia, ainda nova, que lhe tinha sido oferecida. Enquanto lia algumas palavras, com lágrimas a correrem pelo rosto, um envelope cai de dentro da bíblia, nesse envelope estava a chave de um carro, onde na etiqueta tinha a identificação do stand e do tal carro desportivo, também estava indicado "Pago por Completo" com a data do dia da discussão...


Moral da história: Quantas vezes não perdemos oportunidades porque simplesmente não contamos com a maneira que elas nos são apresentadas? Penso que seja algo útil para nos lembrarmos mais tarde.

Acredito que já tenha acontecido a todos nós, simplesmente esperamos uma coisa e não vem como esperamos... Estejam atentos e não vivam com pressa.

sábado, 28 de novembro de 2009

Maturidade

A maturidade aparece,
Quando é matura a idade, mas acontece
Que a maturidade desvanece,
Se a mente não aguenta e padece!



Ainda me lembro dos velhos tempos...
Era óptimo poder voltar atrás,
Reviver cada um daqueles momentos
E talvez mudar as "coisas más".

Foi tão boa a juventude!
Complicada a adolescência!
Como será a vida de adulto?
Alguém me explique com coerência...

A vida dá várias voltas.
Eu já dei várias delas!
Já vivi momentos tristes,
Sonhando com histórias belas.

Agora encontrei a felicidade,
O amor da minha vida.
Um amor de verdade!

Resta-me continuar a viver
E encarar responsabilidades,
Atingir os meus objectivos,
Sem medo de "saltar grades"!



Por:
Alberto Andrade

domingo, 22 de novembro de 2009

Crónica: O Desporto e os Jovens


Exacto, exacto... Desta vez falarei sobre um tema sério... Um melhoramento de uma espécie de crónica (para avaliação) que fiz na aula de Português, mas que não saiu muito bem devido às limitação existentes e conhecidas, certamente, por muita gente. (Reparem apenas na forma presunçosa pela qual eu optei por iniciar a crónica deste Sábado)

Nos tempos que decorrem, deparamos-nos com vários tipos de comportamentos por parte dos jovens: os que fazem desporto e que têm uma alimentação saudável – os infelizes; os que fazem desporto, mas não a têm - os inteligentes; os que não fazem desporto e não se preocupam com a alimentação - os parvos; os que não fazem, mas tomam cuidado com a sua saúde - os chatos.
Sobre o meu ponto de vista (e com algum conhecimento sobre o assunto), agora faz-se muito mais desporto que no passado, pois nessa altura o desporto não era acessível a toda a população. No entanto, agora, temos as "fast-food" (Ou Bolt-Food), que fizeram o favor de piorar a saúde da população e mesmo que seja "Desporto para Todos", nem todos querem praticar desporto e a consequência desses comportamentos é a transformação genética numa espécie de bola gigante (comummente conhecida como Obesidade). Entretanto há desportistas e não desportistas que optam por uma boa alimentação e ainda há os que gostam de ser excepção: praticando desporto, mas com uma alimentação muito pouco saudável. Por pensarem que o que providencia saúde é apenas o desporto e que por isso podem comer à vontade, o que quiserem.

Para finalizar, gostaria, apenas, de frisar que não volto a postar este tipo de crónica nunca mais na vida ou então a importância da sensibilização para a prática de desporto e a opção por uma alimentação saudável, pois o caminho para tornar o Mundo melhor, começa em melhorar-nos a nós próprios. Nem que seja aos poucos! (Talvez seja mais a primeira).


Por:
Alberto Andrade

sábado, 7 de novembro de 2009

Crónica: Comentários Desnecessários



Exactamente... À dois Sábados que não posto nenhuma crónica, pois, estou numa crise de inspiração, mas este tema merece (e muito) a minha atenção! Apesar de não ter a extensão ideal. (Reparem só na forma extremamente erudita, pela qual eu optei começar esta crónica.)

Quando certas pessoas dizem "Estás mais gordo!", "Estás mais magro!", "Estás tão alto!", "Estás tão baixo!" ou outros comentários do género, será que elas pensam que a outra pessoa para quem dirigem a afirmação é cega ou não tem noção do seu estado físico?
Podem ter a certeza que essas pessoas passam 24horas consigo próprias e que são capazes de se conhecer melhor de que essas certas pessoas. Para além de que
comentários desses não vão estabelecer a Paz Mundial, a paz de espírito, ou qualquer outro tipo de acontecimento impossível.
Tenho a certeza que já se notou alguma indignação da minha parte, mas o problema
é que eu já tenho um complexo de altura e por mais que eu esteja acima da média, ainda há quem diga que sou baixo e depois uma pessoa (eu, neste caso) pensa em ganhar peso e começam já os comentários do "Estás a ficar gordo." umas cem vezes por dia (se tiver sorte)...
Para concluir e pedir esclarecimento a uma das muitas perguntas sobre coisas estúpidas que tenho, eu gostaria que alguma alma inteligente me explicasse (sem recorrer a Deus e assim) o que é o "peso saudável", pelo simples motivo de que quando alguém está magro, está "magro demais" e quando engorda um pouco está "a engordar" e tem de ter "cuidado"...(?)


Por:
Alberto Andrade

domingo, 1 de novembro de 2009

"Antigamente não era assim..."

Boa noite para todos os leitores!

Hoje, dia [u]1 de Novembro[/u], prevê-se [u]finalmente[/u] o início das chuvas de "Outono", e uma baixa da temperatura.

Pois... As palavras sublinhadas na frase anterior, fazem-me pensar em como tão diferente está o comportamento temporal desde á 5 anos atrás, e deste modo fazem-me também pensar, como será daqui a 5 anos...

Estas últimas semanas, têm sido marcados por temperaturas acima do normal para esta altura do ano, onde antes era como que obrigatório usar camisolas de lã, e guardas-chuva eram companhia constante, agora a indumentária predominante são as t-shirts e por vezes calções, os dias são claros com ligeiro nevoeiro pela manhãzinha e á tarde convida a um passeio pela praia...

Em opinião pessoal penso que estaria muito melhor servido com o clássico vento frio, e o conforto do aquecedor em casa, mas estas"crises de identidade temporais" simplesmente não me agradam, não só sendo pelo calor que aprensentam, mas pelas preocupações que me afligem, será que isto é tudo obra do tão mal-afamado "Aquecimento Global"?

Da Holanda, recebo notícias por um amigo, que onde antes era costume brincar no gelo e na neve por esta altura do ano, apenas se verifica chuva, sem haver formação de neve, os dias são cada vez mais parecidos com o final da Primavera do que propriamente um início de Inverno!

Enquanto conversava com este meu amigo, começamos a pensar cada vez mais no nosso futuro, se em 5 anos a diferença é tão perceptível, como será daqui a 5 anos? Onde alcançaremos o inicio da nossa vida de adultos independentes, com que extensão terão estas mudanças climáticas efeito nas nossas vidas?

Chegámos á conclusão que o nosso futuro é tão incerto como que assustador, quem sabe as repercussões destas mudanças no padrão do tempo?
Sem dúvida que vai ser a minha geração a sofrer o início da Grande Mudança Global.

Despeço-me com amizade, e que tudo não passe de apenas uma ameaça para que tomemos consciencia do que andamos a fazer á nossa única casa.

domingo, 18 de outubro de 2009

E mais um...

Pois é...
Mais um blog com uma crónica semanal, desta vez aos Domingos, só para ser diferente (ou não) de todos os outros. Domingo é aquele tipo de dia que é suposto não se fazer muito, descanso da grande labora semanal, sentar na cadeira/poltrona e relaxar, isto á noite, pois de manhã quer-se um passeio em família ou uma simples actividade ao ar livre se o tempo o permitir. E depois de um bom jantar, relaxar na sala de estar, a ouvir um blues, a ler um livro, ou a navegar pela blogoesfera a ler o que bom e de mau se faz, entre os amadores e os profissionais, e as ideias que circulam o mundo, sempre uma experiência multi-cultural e interessante.

Este blog, não tem pretensões de ser activista, embora se goste de falar de assuntos ditos "polémicos", este blog não tem pretensões de ser dedicado ao humor (seja ele de que tipo for), embora uma pitada de ironia esteja sempre presente, e por último, este blog não tem pretensões de ser pretensioso, o que realmente queremos é um cesto de verga onde possamos colocar os frutos da nossa imaginação.

De poesia a prosa, de política a música, do metal ao hip-hop e do maior astro do universo até ao mais ínfimo grão de terra, tudo será discutido, tudo será questionado e tudo será comentado, honestidade será uma constante, mas nunca ofensiva, esperemos que gostem das nossas colheitas e que também sejam parte do nosso imaginarium.

Despeço-me com amizade, e a nossa apresentação está feita.

Rickgard R.

sábado, 17 de outubro de 2009

Crónica: Obrigado Gripe A


Antes de mais, gostaria de iniciar esta crónica, começando por informar que a partir deste Sábado haverá crónicas semanais, portanto apareçam!
Passando agora a este pequeno grande tema. Pequeno, porque ainda não foi divulgado por nenhum meio de comunicação e grande, porque se trata de uma doença que dizem poder matar...
No entanto, sabem o que me agrada mais na gripe A? É que agora parece que o mundo aprendeu, finalmente, que a higiene é importante (com vídeos extremamente engraçados, sublinho), ou então é pelo facto de agora termos papeis nas casas de banho da escola e já não termos de secar a mão às calças, todavia o único senão disto tudo é que agora passei de pessoa asseada a pessoa...
E quando a gripe A, a gripi A e a gripA passarem, como será? Voltaremos aos nossos modernos hábitos de higiene? Eu espero que não, mas, o que mais me pergunto é se os cozinheiros continuam a colocar os dedos nos alimentos que preparam, como sempre aconteceu, e sem a devida lavagem das mãos. Ainda não vi esse problema abordado! Parece que sou o único interessado em não comer germes...
Enfim... Tinha de deixar o meu "obrigado" a esta maravilhosa pandemia, que por mais que tenha servido de motivo para mais discursos e abate de árvores para o fabrico em massa de panfletos sobre a gripe e sobre como lavar as mãos, não deixa de ter as suas vantagens! Continua o bom trabalho "por um mundo melhor!".


Por:
Alberto Andrade

sábado, 10 de outubro de 2009

Informação

Mesmo ainda não tendo um blogue muito visitado, quero informar aos que possivelmente visitam e visitaram, que tentaremos alargar o conteúdo deste blogue para todo o tipo de texto... Com alguma preferência pelas Cronicas, que serão postadas por mim todos os Sábados, mas pelo meu parceiro ainda não sei...

Até mais tarde e obrigado.


Por:
Alberto Andrade

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Escrita Singular

Razão de tipo nenhum sem!
Brincalhão ser decidiu que,
Atrevido poeta um de
Diversão a para mesmo só,
Contrário ao está isto que!
Percebido ter deve já inteligente menos o até

Dilema num perdermos nos não sim mas!
Tema o compreender preciso é não,
Poema esse ler para que,
Cabeça pela passou te já que penso

Encaixe mesmo o mantinha.
Pontuação valiosa a só
Desfaz-se outrora de facilidade a!
Confusão tanta com,

Rima há que perceba se!
Normal forma da só que mesmo,
Cima para baixo de e.
Esquerda a para direita da ler imagina

Otário de ideia um seria!
Geral pânico o seria!
Contrário o para tudo mudasse...
Repente de se, imagina agora mas

Perceber sequer ou ligar sem!
Escrevemos que aquilo,
Ler de forma nossa a ditam que...
Padrões tem portuguesa língua a,


Por:
Alberto Andrade

Pequenez

Quero ser grande!
Ser maior
Que o Universo!
Quero ser gigante,
No interior e exterior!
É só isso que eu peço...

Temo esta pequenez!
Estou farto da insignificância...
Quero crescer de uma vez!

Caminho...
Neste grande Universo.
Neste pequeno Planeta.
Sozinho...
A decompor-me em verso,
Mais pequeno que uma praceta.

Quero ser grande,
Como muitos pequenos de outrora,
Que fizeram a diferença!
Algum dia chegará a minha hora?


Por:
Alberto Andrade

terça-feira, 28 de abril de 2009

The Flag Series

Reborn Flag

Raise the flag in memory of those who died in her name.
For those who died so it could be raised once again.
Raise the Flag for the ones who carried her along the path of peril.
And raise yet again the Flag, for those who are still to be born.
So they can look at it, and honour those who died for it.

Raise the flag for the mothers who lost their children.
For the wives who lost their husbands.
For the friends who lost their dearest friends.
Raise the flag in honour of all tears that have been shed.

Por: Ricardo Relvas

[Um poema curto, feito em pouco tempo e sem grandes pretensões, um estudo sobre o tema e a sua concepçao, para depois servir como base a um projecto maior. O objectivo é atingir a tristeza e o sentido da memória daqueles que já partiram em nome de algo maior, deste modo espero que o leitor visualize e que reflicta sobre o assunto.]

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Olhares

Olhares que me cegam a alma,
Que encarceram o meu ser.
Afiguram-se a correntes:
Frias, longas e pesadas...
Que envolvem todo o meu corpo!

E em todo o meu corpo sinto o frio,
O frio da solidão
Solidão que me enche a alma
Com medo...
Medo de ser abandonado
Sem nunca ter sido de ninguém.

Mesmo estando cego
Vejo o reflexo da minha alma
E nesse reflexo, lágrimas de sangue
Que escorrem por todo o meu corpo.

Lágrimas que ilustram o meu sofrimento
Como rios que se cruzam.
E que serpenteiam,
Guiados pelo destino.
Rios esses não de água, mas de sangue
Fruto do sofrimento.

Sofrimento que me suga a vida,
Fazendo-me pender entre a vida e a morte,
Onde me cruzo com a eternidade,
Outrora inalcançável...

Perdido entre a vida e a morte,
Mais uma vez abandonado
Pela chama da minha vida!
Que se apagou com a tua partida,
Com o extinguir da tua no teu olhar.


Por:
Alberto Andrade
e Ricardo Relvas

Estações Da Paixão

Sentindo as brisas do Outono;
Vendo o nascer das flores da Primavera;
Congelando pelo frio do Inverno,
Mas aquecido pelo Verão!
Fazendo assim, então,
A paixão perder a definição...
É uma explosão de sentimentos!
É uma sensação sem explicação!
Não são sois, nem chuvas nem ventos...

Sou só eu e a minha amada,
Sem cenário e sem nada!
É tudo um vácuo, o nada é tudo...
Eu sou o ambiente
E ela é o mundo!

A vida são dois dias,
Mas a paixão é eterna!
Só precisa de ser bem tratada,
Porque ela é muito terna.
E talvez um dia ela se transforme em amor
E ganhe um novo aroma,
Como o aroma de uma flor.


Por:
Alberto Andrade

Ser Especial

Penso sempre em mim
Como um ser especial.
Eu penso assim
E todos pensam igual!
Pensamos sempre em nós
Como a personagem principal,

Deste mundo onde vivemos.
No meio com tanta gente
Conseguimos, mesmo assim
Acharmos-nos sempre diferente!

Achamos sempre que nascemos,
Para ser diferente e sofrer mais que os outros...
Que estamos presos por uma corrente;
Que nunca vamos nos ver soltos.

Que é impossível haver
Pessoa mais desgraçada...
Inferiorizamos-nos constantemente
E não pensamos em mais nada!

Mas se todos somos assim tão especiais
Então ninguém o é...
Não podemos condenar-nos,
Mas sim manter a fé!

Há e sempre haverá
Pessoas mais infelizes que nós!
Podes ser mais do que isso;
Ergue-te e levanta a tua voz!

Se não pensares racionalmente,
Não chegaras a lado nenhum...
No meio de tantos outros,
Tu és apenas mais um!


Por:
Alberto Andrade

Beleza, Desejo e Fantasia

Diva dos nossos tempos,
De corpo fenomenal;
Rosto de pura inocência;
Sempre numa pose sensual!

Definição para o amor carnal!
Destruidora de qualquer filosofia!
Atracção sem razão...
Estado concreto da alegria!

Olhos de pérola pura...
Alma brilhante como o sol!
Provocadora da loucura!
Mas a cura para a solidão...

Não é um anjo nem uma deusa.
Está acima de qualquer criatura...
Seria por ela, por um beijo dela,
Que me submeteria à tortura!
Pois ela faz-me desejar,
Os tempos de escravatura!

Desejo estar preso a ela!
Poder tocar na sua mão macia!
Quem me dera que ela existisse!
Mas não passa de fantasia...


Por:
Alberto Andrade

Amo-te Pá!

Agora estou a olhar para ti
E pensar no que te diria,
Se tivesse ao teu lado.
Talvez o use um dia...

Se tivesse ai contigo,
É porque eras minha.
Aceita-me duma vez!
Porquê que queres estar sozinha?

Podemos ser felizes.
É fácil, tu vais ver!
Larga-te nos meus braços...
Nada vai acontecer!

Podes ter a certeza
Que eu só quero o teu amor,
Com uma pitada de erotismo,
Só para dar mais sabor!

É fácil, acredita...
Só tens de me dar a mão!
E quando eu te pedir em namoro,
Dizeres sim em vez de não!


Por:
Alberto Andrade

Morte

Efémero destino que a vida nos proporciona!
Tranca-nos, deita a chave fora e nos abandona...
Ratificando o seu poder numa charada;
Oriundo de uma terra encantada;
Mundo onde tudo se resume a nada...


Por:
Alberto Andrade

Amar-te É

Amar-te é:
A mais bela melodia
Sem inicio, meio e fim!
É encontrar em ti
aquilo que eu não encontro em mim!

É também
Uma pérola em forma de rosa,
Embrulhada em magia!
Apaixonar-me por ti
Deu novo significado a alegria!

Porque, sabes...
O amor não és tu nem sou eu!
É quereres estar ao meu lado
Como eu quero estar ao teu!


Por:
Alberto Andrade