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domingo, 6 de dezembro de 2009

Fecho os olhos
e assim não vejo.
Ando no escuro
evito o desejo

Vivo uma paixão
e engano a mente
Volto a negar a visão
e dou mais um passo em frente...

Mais um passo
e o escuro não recua
na pele sinto, o frio baço
na mente, vagueia a essência nua

Nem tudo é mau aqui
Ao menos, o escuro é certo
Em tudo o que (não) vivi
não encontrei sitio tão belo (e tão perto)

Finalmente, vejo um fim!
A porta pela qual ansiava
Não que a escuridão matasse,
mas a sua presença já não me agradava

Mas, para além da porta?
O que há para encontrar?
Eu quero ver a luz morta...
eu quero mais escuridão para andar...

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