Desculpa,
Eu nunca peço desculpa,
Mas hoje peço desculpa,
Desculpa,
Eu só peço, escuta:
Estou sozinho na luta.
Sozinho na caminhada,
Mas eu não quero nada,
Desculpa,
Tu não foste nem és a primeira,
Nem tão pouco és a terceira,
Dificilmente serás a última.
Outono é a estação.
Da música este seria o refrão,
Mas eu escrevo sobre a Vida,
Esta não tem repetição.
E mesmo que tivesse, eu não
Usaria, pois seria em vão
Repetir uma passagem,
Só para mudar a pontuação.
by, Alberto L. J. Andrade
sexta-feira, 29 de dezembro de 2017
terça-feira, 12 de dezembro de 2017
Sem títutlo
A caneta quase sem tinta,
A vontade a desaparecer.
Tenho vontade de ser nada,
Mas estou sem vontade de escrever.
Escrevo para não enlouquecer,
Deito-me para adormecer,
Mas o sonho só leva a esperança
De um dia voltar a ter.
Pois eu escrevo sem pudor.
Eu escrevo na ostentação
De uma vida de navegante -
O mundo na palma da mão.
Eu sinto-me a ostentar tanto
Que transformo um salmo num refrão.
Escrevo-o e deito no chão,
Escrevo e deito no chão.
Sinto o frio do azulejo
A queimar a solidão.
E eu já não sinto nada...
Eu já não sinto nada...
Eu já não sinto nada...
Eu já não sinto nada...
Eu já não sinto...
Eu já não... nada...
Eu já... nada...
by, Alberto L. J. Andrade
A vontade a desaparecer.
Tenho vontade de ser nada,
Mas estou sem vontade de escrever.
Escrevo para não enlouquecer,
Deito-me para adormecer,
Mas o sonho só leva a esperança
De um dia voltar a ter.
Pois eu escrevo sem pudor.
Eu escrevo na ostentação
De uma vida de navegante -
O mundo na palma da mão.
Eu sinto-me a ostentar tanto
Que transformo um salmo num refrão.
Escrevo-o e deito no chão,
Escrevo e deito no chão.
Sinto o frio do azulejo
A queimar a solidão.
E eu já não sinto nada...
Eu já não sinto nada...
Eu já não sinto nada...
Eu já não sinto nada...
Eu já não sinto...
Eu já não... nada...
Eu já... nada...
by, Alberto L. J. Andrade
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