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domingo, 18 de dezembro de 2016

Linhas do Meu Caderno

São nas linhas do meu caderno
Que escrevo o que sinto sem mentir
E mesmo quando minto sinto
Aquilo que estou a dizer.

E nunca quis o vosso amor
Nem admiração na verdade,
Sempre vivi do meu calor
Mesmo com frio na verdade.

Escrevo por escrever...
Não! Escrevo para viver,
Porque se vivesse do que sinto
Estaria a morrer!

Posso até não viver bem,
Mas podes crer que estou bem vivo!
Fazendo bastante por sentir,
Com esforço intensivo.

No entanto,
Nunca foi intenção enganar ninguém...
Errado, foi com intenção,
Mas para o meu próprio bem!

Pára! Sim pára...
E o mundo pára comigo...
Sento no sofá da sala.
Ao menos tenho abrigo...

by, Alberto L. J. Andrade

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