10 de Fevereiro - Quarta-feira
Alberto acordou feliz, como agora era habitual desde aquele dia, e com vários motivos para isso, que se simplificavam em apenas um: Cláudia...
Depois de se ter vestido, tomado o pequeno almoço e saído de casa, foi ter, rapidamente, à casa de Cláudia e quando lá chegou, viu-a a fechar a porta, esperou que ela se virasse, e disse:
- Olá amorzinha.
- Olá amor. Não precisavas de ter cá vindo. - Disse Cláudia enquanto o beijava.
- Eu sei, mas estes dias têm sido tão bons que quero aproveita-los bem. - Explicou-se Alberto enquanto dava a mão a Cláudia e se dirigia para a escola.
Quando chegaram à escola, já havia tocado e quando eles entraram para a sala de aula, repararam que André não estava, mas eles nem se importaram muito e foram sentar-se nos respectivos lugares.
Ao fim do dia, como já era habitual, foram para a casa de Alberto. Lá entraram para o seu quarto e ficaram a conversar sobre coisas banais, mas que pareciam bastante interessantes um para o outro.
- Ah amor, nem sabes o que me aconteceu no outro dia... – Lembrou-se Cláudia.
- Chiu... - Disse Alberto.
Cláudia percebeu a intenção de Alberto, calou-se e esperou que ele a beijasse e ele assim o fez. Despiram os dois a camisola e Alberto aproveitou para beijar o pescoço de Cláudia, depois ela abaixou-se e começou a beijar os peitorais de Alberto, até o ultimo abdominal. Em seguida Alberto deitou-a na cama e começou a desapertar-lhe as calças, tirou-as e fez a mesma coisa com as suas calças, deixando os dois apenas de cuecas. A respiração de ambos já começava a acelerar e a excitação ultrapassava o facto de ser a primeira fez que o faziam juntos e, portanto, sem grandes demoras, quiseram os dois ficar nus e dar inicial àquele que seria um dos vários momentos de simples prazer que teriam juntos, até um final que se revelou um paraíso.
12 de Fevereiro - Sexta-feira
- Já reparaste que já passou muito tempo desde a ultima vez que vimos o André, amor? - Perguntou Alberto um pouco desconfiado.
- É verdade... Não sei mesmo dele. - Respondeu Cláudia, pensativa.
- Amanhã vais lá a casa né? Vai para aquele salão abandonado da ultima vez... - Lembrou Alberto.
- Sim vou amor. - Confirmou Cláudia com um sorriso.
13 de Fevereiro - Sábado
A manhã de Sábado revelou-se longa, quase como que o tempo soubesse que, à tarde, Cláudia iria ter com Alberto.
Quando a hora chegou, Alberto foi para o salão abandonado e ficou lá à espera de Cláudia, preparando um pequeno piquenique. Enquanto a esperava, sentiu que estava a ser vigiado, mas achou que era apenas impressão sua, pois nunca tinha visto ninguém naquele sitio.
Não demorou muito até Cláudia chegar e quando chegou, eles aproveitaram aquele pequeno banquete e acabaram deitados juntinhos, na toalha que Alberto tinha colocado no chão, enquanto se fitavam sem dizer nada, até que lhes pareceu ouvir alguém e era mesmo alguém, era André com algo que parecia uma arma, na mão.
- O que estás a pensar fazer? Não é necessário tomares uma medida dessas. Não te servirá de nada – Perguntou e aconselhou Alberto enquanto recuava, juntamente com Cláudia.
- Destruíste a minha vida! Tiraste-me aquilo que me era mais precioso, com esse teu jeito convencido. - Disse André a chorar.
- Eu simplesmente já não gostava mais de ti e já estavas a ficar paranóico. Vejo que tinha razão... - Tentou explicar Cláudia. – Agora deixa-nos em paz de uma vez por todas. Estavas muito bem desaparecido!
- Cala-te! Não me deste o devido valor e é assim que acabará. - Gritou André - Não tenho mais nada a perder... Vai ver do que serve a tua arrogância no céu, Alberto.
E ditas tais palavras, André mirou a arma para Alberto e no exacto momento em que fechou os olhos, puxou o gatilho e, sem tempo para alguma reacção ou suspiro a bala acertou no peito de Alberto, apagando as luzes da sua vida.
Via-se o sangue a escorrer do corpo de Alberto enquanto ele se desvanecia no chão e Cláudia, sem sequer respirar, grita e numa tentativa falhada tenta agarra-lo, nos olhos de André assistia-se um misto de medo e arrependimento, cada vez que cada lágrima caia dos olhos de Cláudia, mas já não havia nada a fazer, portanto André largou a arma e fugiu.
Não durou muito tempo até a policia aparecer, com o possível aviso de algum vizinho assustado pelo estrondo e quando apareceram, Cláudia deu o ultimo e caloroso beijo a Alberto e fugiu também, sem rumo, sem nada...
Por:
Alberto Andrade
domingo, 28 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Folhas Caídas
São apenas folhas caídas...
Daquela grande árvore, especial,
Que deu-lhes vida e destruiu-as,
Como se fosse algo banal...
E é normal ser-se especial,
Num mundo onde tudo é rotina!
Nascem, vivem, morrem...
No fundo a árvore é assassina!
No triste entanto cabido aos ramos,
São eles que têm a função;
De encaminhar, de enganar,
De deixar as folhas caírem no chão...
São sacrificadas tantas vidas!
São apenas folhas caídas...
Por:
Alberto Andrade
Daquela grande árvore, especial,
Que deu-lhes vida e destruiu-as,
Como se fosse algo banal...
E é normal ser-se especial,
Num mundo onde tudo é rotina!
Nascem, vivem, morrem...
No fundo a árvore é assassina!
No triste entanto cabido aos ramos,
São eles que têm a função;
De encaminhar, de enganar,
De deixar as folhas caírem no chão...
São sacrificadas tantas vidas!
São apenas folhas caídas...
Por:
Alberto Andrade
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
História de Amor I - Parte 4
22 de Janeiro - Sexta-feira
O dia amanheceu trazendo, consigo, uma aurora de tristeza e Cláudia sentia que levantar-se e ir para a escola era uma sentença, pois teria de enfrentar André. Ela só desejava que nada tivesse acontecido, mas sempre que se lembrava daquele momento não conseguia evitar esboçar um leve sorriso.
Sem a menor vontade lá foi ela para a escola e para sua infelicidade, quando lá chegou, notou que André havia chegado primeiro que ela e no momento em que ele a viu, começou a correr na sua direcção, obviamente, enfurecido.
- Porque é que não apareceste ontem, como tínhamos combinado?
- A-a minha-a mãe ficou doente-te - Disse ela aos soluços.
- Ai foi? Eu liguei para tua casa e ela disse-me que já tinhas saído. - Disse André a gritar - Porque me andas a mentir?
- Não deu ok? Não falemos sobre isso agora... - Ripostou Cláudia, com o objectivo de encerrar o assunto.
- Sabes uma coisa? Começo a duvidar se devemos continuar juntos... - Esclareceu André, desiludido.
- Pois. O melhor é darmos um tempo. - Disse Cláudia, enquanto baixava a cabeça.
- Sim. Dar um tempo... - Concordou André, e, de seguida foi-se embora para casa.
- Não vais à aula? - Perguntou Cláudia. Ele não respondeu e então Cláudia entrou para a sala de aula.
Depois daquele longo dia de aulas, Cláudia foi para casa e pelo caminho ouviu alguém gritar por ela:
- Cláudia, espera aí.
- Já não fizeste o suficiente? Chegaste à cidade para estragar a minha vida. - Lamentou-se Cláudia enquanto tentava evitar Alberto.
- Não digas isso. Não consigo evitar isto! Acho que... - Disse Alberto sem conseguir acabar, pois Cláudia interrompeu-o:
- Não achas nada! Deixa-me em paz.
Alberto ficou, por momentos, parado a olhar para ela a ir embora sem olhar para trás, e quando ela já estava a dez metros dele, Alberto começou a correr, chegou-se perto dela, virou-a, beijou-a rapidamente e foi-se embora a andar calmamente para casa. Cláudia ficou a olhar para ele, mas, desta vez foi ele que não olhou para trás, então ela também continuou a andar para sua casa, pensando naquilo.
2 de Fevereiro - Terça-feira
Já tinham passado onze dias desde aquele dia fatídico e Cláudia já tinha percebido que ela e André não tinham mais volta. Sentia que ele tinha exagerado, mas ela também não tinha sido muito correcta. Não conseguia deixar de pensar em Alberto, dormia com ele no pensamento e acordava com ele no pensamento. Alberto estava sempre a tentar falar com ela, no entanto Cláudia estava sempre, que conseguia, a evita-lo. O que acabava sempre com um beijo.
Cláudia levantou-se para mais um dia de aulas. Mais um dia de sofrimento...
Quando Cláudia estava a ir para a escola, sentiu que alguém a vigiava, portanto começou a olhar para todos os lados e quando deu por si, Alberto estava mesmo à sua frente e sem que ela pudesse fazer algo ele agarrou-a e como já havia feito antes e levou-a dali.
Eles andaram mais que no dia em que ele a levou para o parque, mas Cláudia percebeu que ele a levava para sua casa e ela não conseguia evitar, pois sempre que ele a agarrava, ela perdia as forças. Quando eles pararam, ela reparou que estavam num edifício abandonado; de um só andar, que já nem tinha tecto. Era branco e assemelhava-se a um salão.
- Porque estamos aqui? - Perguntou Cláudia.
- Estamos num salão abandonado, perto da minha casa. - Disse Alberto, antes de responder. - Eu trouxe-te aqui, para podermos estar a sós.
- Estamos a faltar às aulas, sabes? - Relembrou Cláudia.
E ditas tais palavras, Alberto largou-a, abriu os braços e disse:
- Se queres assim tanto ir embora, então vai. Podes escolher...
- E-eu... Eu... - Disse Cláudia a tentar exprimir-se, mas sem êxito.
Então Alberto abraçou-a e disse:
- Ainda bem que escolheste ficar. Eu tenho mesmo de falar contigo. Eu acho que...
- Cala-te. Já estou farta disto tudo. Porque é que me fazes sofrer desta forma? - Disse Cláudia a chorar.
- Deixa-me falar por favor. Eu tenho de falar. - Pediu Alberto calando Cláudia - Eu amo-te! Não sei como é possível. Quase nem nos conhecemos, mas parece-me tão certo dizer-te que eu te amo e se depois destas palavras, decidires ficar, é porque me aceitas, se decidires que não me queres, vai-te embora.
Cláudia virou as costas para Alberto, sem hesitar, e começou a correr. Então Alberto sentou-se naquele chão sujo, encostou a cabeça no meio dos joelhos e começou a chorar baixinho, vendo as suas lágrimas caírem no chão. De repente alguém o empurrou para trás, deita-se em cima dele e começa a beija-lo.
- Afinal decidiste voltar foi? - Perguntou Alberto
- Cala-te, seu estúpido. - Disse Cláudia ainda a chorar. - Odeio-te!
- Eu também te amo. - Disse Alberto enquanto sorria, mesmo com as lágrimas a escorrer da sua cara, antes de continuar a beijar Cláudia.
3 de Fevereiro - Quarta-feira
Diferente de à doze dias atrás, o crepúsculo, típico do Inverno, revelou-se trazendo alegria e Cláudia sentia essa alegria no coração. Ela aprontou-se mais rápido que o normal e saiu de casa. E para sua felicidade, lá estava Alberto à sua espera.
- Vamos? - Disse Alberto antes de agarrar a mão de Cláudia.
Quando chegaram à escola, como eles já esperavam, André olhou para eles e aos poucos foi-se vendo uma raiva nascer no rosto dele. Ele levantou-se, dirigiu-se a Alberto dizendo «Eu já sabia!» e sem remorsos, dirigiu um murro para a cara de Alberto, mas este desviou-se, agarrou a mão de André e disse, em tom de ameaça:
- Se voltares a fazer isso, ficas sem o braço.
Cláudia nem disse nada e foi para a aula, Alberto ficou a olhar para André enquanto entrava para a sala e André foi para casa, com um humor que se reflectia no andar.
Por:
Alberto Andrade
O dia amanheceu trazendo, consigo, uma aurora de tristeza e Cláudia sentia que levantar-se e ir para a escola era uma sentença, pois teria de enfrentar André. Ela só desejava que nada tivesse acontecido, mas sempre que se lembrava daquele momento não conseguia evitar esboçar um leve sorriso.
Sem a menor vontade lá foi ela para a escola e para sua infelicidade, quando lá chegou, notou que André havia chegado primeiro que ela e no momento em que ele a viu, começou a correr na sua direcção, obviamente, enfurecido.
- Porque é que não apareceste ontem, como tínhamos combinado?
- A-a minha-a mãe ficou doente-te - Disse ela aos soluços.
- Ai foi? Eu liguei para tua casa e ela disse-me que já tinhas saído. - Disse André a gritar - Porque me andas a mentir?
- Não deu ok? Não falemos sobre isso agora... - Ripostou Cláudia, com o objectivo de encerrar o assunto.
- Sabes uma coisa? Começo a duvidar se devemos continuar juntos... - Esclareceu André, desiludido.
- Pois. O melhor é darmos um tempo. - Disse Cláudia, enquanto baixava a cabeça.
- Sim. Dar um tempo... - Concordou André, e, de seguida foi-se embora para casa.
- Não vais à aula? - Perguntou Cláudia. Ele não respondeu e então Cláudia entrou para a sala de aula.
Depois daquele longo dia de aulas, Cláudia foi para casa e pelo caminho ouviu alguém gritar por ela:
- Cláudia, espera aí.
- Já não fizeste o suficiente? Chegaste à cidade para estragar a minha vida. - Lamentou-se Cláudia enquanto tentava evitar Alberto.
- Não digas isso. Não consigo evitar isto! Acho que... - Disse Alberto sem conseguir acabar, pois Cláudia interrompeu-o:
- Não achas nada! Deixa-me em paz.
Alberto ficou, por momentos, parado a olhar para ela a ir embora sem olhar para trás, e quando ela já estava a dez metros dele, Alberto começou a correr, chegou-se perto dela, virou-a, beijou-a rapidamente e foi-se embora a andar calmamente para casa. Cláudia ficou a olhar para ele, mas, desta vez foi ele que não olhou para trás, então ela também continuou a andar para sua casa, pensando naquilo.
2 de Fevereiro - Terça-feira
Já tinham passado onze dias desde aquele dia fatídico e Cláudia já tinha percebido que ela e André não tinham mais volta. Sentia que ele tinha exagerado, mas ela também não tinha sido muito correcta. Não conseguia deixar de pensar em Alberto, dormia com ele no pensamento e acordava com ele no pensamento. Alberto estava sempre a tentar falar com ela, no entanto Cláudia estava sempre, que conseguia, a evita-lo. O que acabava sempre com um beijo.
Cláudia levantou-se para mais um dia de aulas. Mais um dia de sofrimento...
Quando Cláudia estava a ir para a escola, sentiu que alguém a vigiava, portanto começou a olhar para todos os lados e quando deu por si, Alberto estava mesmo à sua frente e sem que ela pudesse fazer algo ele agarrou-a e como já havia feito antes e levou-a dali.
Eles andaram mais que no dia em que ele a levou para o parque, mas Cláudia percebeu que ele a levava para sua casa e ela não conseguia evitar, pois sempre que ele a agarrava, ela perdia as forças. Quando eles pararam, ela reparou que estavam num edifício abandonado; de um só andar, que já nem tinha tecto. Era branco e assemelhava-se a um salão.
- Porque estamos aqui? - Perguntou Cláudia.
- Estamos num salão abandonado, perto da minha casa. - Disse Alberto, antes de responder. - Eu trouxe-te aqui, para podermos estar a sós.
- Estamos a faltar às aulas, sabes? - Relembrou Cláudia.
E ditas tais palavras, Alberto largou-a, abriu os braços e disse:
- Se queres assim tanto ir embora, então vai. Podes escolher...
- E-eu... Eu... - Disse Cláudia a tentar exprimir-se, mas sem êxito.
Então Alberto abraçou-a e disse:
- Ainda bem que escolheste ficar. Eu tenho mesmo de falar contigo. Eu acho que...
- Cala-te. Já estou farta disto tudo. Porque é que me fazes sofrer desta forma? - Disse Cláudia a chorar.
- Deixa-me falar por favor. Eu tenho de falar. - Pediu Alberto calando Cláudia - Eu amo-te! Não sei como é possível. Quase nem nos conhecemos, mas parece-me tão certo dizer-te que eu te amo e se depois destas palavras, decidires ficar, é porque me aceitas, se decidires que não me queres, vai-te embora.
Cláudia virou as costas para Alberto, sem hesitar, e começou a correr. Então Alberto sentou-se naquele chão sujo, encostou a cabeça no meio dos joelhos e começou a chorar baixinho, vendo as suas lágrimas caírem no chão. De repente alguém o empurrou para trás, deita-se em cima dele e começa a beija-lo.
- Afinal decidiste voltar foi? - Perguntou Alberto
- Cala-te, seu estúpido. - Disse Cláudia ainda a chorar. - Odeio-te!
- Eu também te amo. - Disse Alberto enquanto sorria, mesmo com as lágrimas a escorrer da sua cara, antes de continuar a beijar Cláudia.
3 de Fevereiro - Quarta-feira
Diferente de à doze dias atrás, o crepúsculo, típico do Inverno, revelou-se trazendo alegria e Cláudia sentia essa alegria no coração. Ela aprontou-se mais rápido que o normal e saiu de casa. E para sua felicidade, lá estava Alberto à sua espera.
- Vamos? - Disse Alberto antes de agarrar a mão de Cláudia.
Quando chegaram à escola, como eles já esperavam, André olhou para eles e aos poucos foi-se vendo uma raiva nascer no rosto dele. Ele levantou-se, dirigiu-se a Alberto dizendo «Eu já sabia!» e sem remorsos, dirigiu um murro para a cara de Alberto, mas este desviou-se, agarrou a mão de André e disse, em tom de ameaça:
- Se voltares a fazer isso, ficas sem o braço.
Cláudia nem disse nada e foi para a aula, Alberto ficou a olhar para André enquanto entrava para a sala e André foi para casa, com um humor que se reflectia no andar.
Por:
Alberto Andrade
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