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sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

História de Amor I - Parte 2

25 de Dezembro - Sexta-feira

Por fim chegou Dezembro. Mini-férias. E os dias nas vidas de André e de Cláudia pareciam passar muito depressa...
Foi num ápice que chegou o Natal e André teve a ideia de comprar uma almofada, com a forma de um coração, para aquela cujo seu coração foi roubado e guardado num cofre escondido.
André dirigiu-se a uma pequena loja, perto da sua casa e no momento em que lá entrou, sentiu todo aquele ambiente natalício invadir os seus olhos, e lá estava a tal almofada que ele almejava oferecer à sua amada. Agarrou na almofada, e levou-a ao local de pagamento, onde pediu, ansiosamente, que lhe embrulhassem a prenda.
Já em casa, André foi tomar um banho e vestir uma das suas melhores roupas: umas calças jeans e uma camisola branca, com riscas pretas na horizontal.
Depois de pronto, foi quase que a correr, em direcção à casa de Cláudia que ficava a oitocentos metros da sua casa.
Quando lá chegou, Cláudia estava à janela, evidentemente à espera da sua chegada, e disse:
- Entra amor!
- Abre-me a porta então, parvinha. - Respondeu André, tentando esconder o presente, toscamente.
No momento em que Cláudia abriu a porta, ele deu-lhe um beijo, apressado e entregou-lhe o presente, no entanto ela entrou em casa e chamou-o, para entrar também, sem abrir o presente.
- Abre-o amor! - Disse André, já no quarto de Cláudia. Ansioso por ver a reacção de dela.
- Espera... - Diz Cláudia preparando-se para o abrir. - Ai que lindo amor! - Disse ela no momento em que viu aquela almofada vermelha, com a forma de um coração e que dizia «Amo-te» em letras prateadas.
- Gostas bebé? Ainda bem! E a minha prenda? - Disse André, por gracejo.
- Está aqui. - Diz Cláudia mostrando um pequeno presente. - É uma pulseira que diz o meu nome. Eu também tenho uma a dizer o teu. Vou pô-la agora...
André abriu a prenda, pôs a pulseira e admirou-a enquanto esperava por Cláudia, e quando ela voltou ele abraçou-a e deu-lhe um beijo seguido de um "Amo-te", numa voz quente e amorosa.

31 de Dezembro - Quinta-feira

Após o primeiro Natal do casal, seguiu-se a primeira passagem de Ano juntos e os dois, tinham algumas expectativas sobre como seria...
- O que vamos fazer à meia-noite amor? - Diz Cláudia empolgada
- Queres ir à praia? - Responde André, com outra pergunta
- Pode ser! - Responde ela feliz. - Então vou para casa preparar-me tá?
- Ok, amor. - Disse André num tom, invulgarmente, pensativo. - São três horas e vinte da tarde, portanto encontramos-nos aqui, daqui a sete horas e quarenta minutos.
Ditas tais palavras, os dois, que se encontravam num parque situado entre as suas casas, foram para as respectivas casas, prepararem-se para a meia-noite.
No instante em que André chegou a casa, perguntou à mãe:
- Mãe, podes levar-me a mim e a minha namorada à praia d'Os Buzius?
- Sim, filho. São apenas dez minutos de viagem. - Respondeu Carolina, mãe de André. Uma senhora que ainda tinha uns aspecto jovem, apesar dos seus trinta e nove anos que ela tanto insistia em reduzir para trinta e seis. Era morena, ao contrário do filho, o que indiciava que André era parecido com o já falecido, num trágico acidente de carro, pai; era também alta para uma mulher e com aparência de festeira, apesar de ser apenas aparência.
O tempo que havia sido um amigo da onça, passou de repente a fazer aquilo que André tanto queria quando estava com Cláudia. Passar mais lentamente... Mas já estava quase na hora e André levou vestido uma roupa parecida com a que levou para a casa de Cláudia no Natal.
Quando André chegou no parque, teve uma bela visão de Cláudia com um vestido até aos joelhos, muito simples, mas de um azul encantador. André sorriu, dirigiu-se até Cláudia, beijou-a e pediu que entrasse no carro.
- Não falámos sobre isso, mas eu trouxe passas. - Disse Cláudia, como se estivesse envergonhada. Possivelmente pela presença de sua sogra.
- Eu trouxe champanhe. Achei adequado. - Disse André a sorrir.
Chegados ao local destinado, saíram do carro e constataram que não haviam muitas pessoas na praia, o que não era assim tão mau, tendo em conta os olhares trocados pelos dois. Viram a mãe de André partir, andaram mais um pouco para perto do mar, sentaram-se, e André lembrou-se de súbito:
- Não trouxe copos amor!
- Não faz mal amor. - Disse Cláudia com um sorriso maroto.
Algo estava prestes a acontecer... Um momento em que a paixão começa a escaldar e é necessário fazer algo:
Cláudia aproximou-se de André, mas foi ele que tomou a iniciativa de beija-la.
André deitou Cláudia na areia e sem pudor, usou as suas mãos como um inspector dedicado ao trabalho, para percorrer o corpo dela, por debaixo do vestido.
André parou, olhou Cláudia nos olhos e percebeu que ela queria mesmo, então continuou... Como não queria ser visto, tirou apenas as cuecas de Cláudia e baixou as suas juntamente com as calças, e sem rodeios possuiu-a, mas desta vez sem sequer pensar nos possíveis espectadores, obviamente apreciadores daquele romance quase selvagem.
André procurou a sua satisfação e a da sua parceira até não aguentar mais, e até que num único suspiro os dois deram por terminado aquele momento de prazer num culminar de sensações.
O resto da noite, foi exclusivamente romântica. Com muito champanhe e passas cheias de desejos, por uma relação duradoura.


Por:
Alberto Andrade

2 comentários:

Unknown disse...

UUUUU que fofo *.*

Mas olha lá, tem cuidado, não te entusiasmes muito, que isto está com alguma partes muito perversas, bem, vamos lá ver... :P

Grande escritor u.u

Fã Nº1 xD

Continua Bertão

Isabel disse...

concordo plenamenta com a Daniela maninho xD~

beijão@