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quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

História de Amor I - Parte 1

Via-se o sangue a escorrer do corpo de Alberto enquanto ele se desvanecia no chão e Cláudia, sem sequer respirar, grita e numa tentativa falhada tenta agarra-lo, nos olhos de André assistia-se um misto de medo e arrependimento, cada vez que cada lágrima caia dos olhos de Cláudia.


21 de Outubro – Quarta-feira

Era um dia normal como todos os outros. André, levantou-se e foi à casa de banho, pentear os seus cabelos loiros e vestir-se para mais um dia de aulas.
Ele tinha acordado muito contente, pois hoje, decidiu que devia declarar-se à sua amada, Cláudia. Oh, como ele adorava aquela pequena, bela e sensual rapariga morena, de quinze anos.
Já a caminho da escola, teve a feliz surpresa de a encontrar e assim que os seus olhos verdes se cruzaram com os olhos castanhos dela, ele esboçou um sorriso ainda maior e sem muito raciocinar, correu na sua directa, cumprimentou-a e num só suspiro disse:
- Preciso de falar contigo!
- Sobre o quê? - Perguntou ela com um ar de curiosa.
- Pára um pouco e vem mais para aqui para não sermos interrompidos. - Respondeu ele, super ansioso - Já somos amigos a algum tempo sabes... E eu tenho de te confessar uma coisa...
- Desembucha! - Disse ela, como se já soubesse o que ele ia dizer.
Então ele respirou fundo e disse:
- Amo-te tá? Amo-te e pronto! Quero namorar contigo! Aceitas?
Ditas essas palavras, ela continuou estática a olhar para ele e ele sem hesitar, beija-a e em seguida foge para a escola.
Quando já estavam na sala de aula, para ter Matemática, ele vê-a a falar com umas amigas. Uma pergunta:
- Amanhã queres vir à minha casa?
- Só se não for sair com o meu namorado. - Diz Cláudia, enquanto vira a cara para André, sorrindo-lhe.
Ele quase que se enforcou naquele momento, de alegria.

21 de Novembro - Sábado

A partir daquele momento, foram dias e depois semanas de uma relação ridiculamente terna, até que um mês passou e o namoro dos dois pombinhos estava cada vez mais interessante e poético.
André, para celebrar o mês de namoro, decidiu convidar Cláudia para ir à sua casa para assim fazer-lhe uma serenata e assim o fez: pediu-lhe que se sentasse na sua cama, pegou na sua viola e começou a cantar, enquanto tocava, uma canção escrita por ele, especialmente para Cláudia. Ela sorria de satisfação e isso dava ainda mais vontade de tocar a André, que se sentia um pouco envergonhado. No entanto ela parecia um pouco inquieta, como se esperasse algo.
Por fim chegou a vez da Cláudia dar o seu presente...
Ela agarrou-o e começou a beija-lo, ao passo que ia passando as suas mãos macias no corpo de André, fazendo-o perder o controlo de si mesmo, de tal modo, que passou a ser ele a controlar:
Tirou muito lentamente a roupa de Cláudia e enquanto o fazia, ia tocando de leve com os seus lábios no corpo dela. Nenhum dos dois se pronunciava. De seguida atirou-a para a cama, numa atitude mais selvagem, despiu-se rapidamente e uniu-se a ela na forma mais deleitosa da palavra sexo. Fizeram amor... E ele, contente, pensava no que receberia quando completa-se os seus dezassete anos, dia quatro de Janeiro.


Por:
Alberto Andrade

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Crónica: "Plágio de Mim"


Olá pessoal atento!
Já a algum que não é aqui postado nada, portanto, vou só fazer, aqui, uma espécie de crónica diferente do habitual...
Ah! Estou quase a começar a postar a História que prometi. Mesmo quase...

"Não sei se sou eu, se sou real
se sou acaso ocasional
se sou banido ou sou banal.
Não sei se sou eu, se sou assim
se sou um simples arlequim
se sou quem quero que não quero
ou o que querem de mim."

De: Luiz e a Lata c/ Raquel Tavares,
Em: "Plágio de Mim"


Adoro essa musica! Principalmente essa estrofe final, em que ele diz "Não sei se sou eu, se sou real" questionando a liberdade de ser, passando depois por dizer "Se sou acaso ocasional", desta vez questionando se nasceu por acaso num acontecimento ocasional (se é que me entendem). Passando depois para "Se sou banido ou sou banal.", querendo questionar-se sobre ser diferente das outras pessoas ou iguais a elas todas. Depois ainda fala sobre ser "... um simples arlequim" que significa ser uma espécie de palhaço... Portanto, querendo questionar-se, desta vez, se ele será apenas uma pessoa que vive de palhaçadas até à hora da sua morte. E por fim, questionam-se sobre: "Se sou quem quero que não quero ou o que querem de mim" que é evidentemente a questão que conclui a canção toda, perguntando-se se ele é quem quer ser, ou o que não quer por querer, ou então o que as outras pessoas querem dele.

Isto leva-me a pensar apenas no seguinte:
Quantos de nós nunca nos questionamos disto?
Todos... Só que há pessoas que o transmitem "cá para fora", como este cantor fez nesta canção e que só serve para percebermos que somos compreendidos pelos outros, mesmo pensado que não. Nenhum de nós é um ser especial... Somos todos especiais e passamos por coisas igualmente difíceis!
Somos reais! Somos banais de tão especiais! Não somos simples arlequim! No entanto, alguns de nós são acasos ocasionais e todos somos o que querem de nós. E se isso não for humano, temos apenas de mudar!
Todos!


A tal canção: http://www.youtube.com/watch?v=lHcZbccxnTo (aconselho a ouvir as outras musicas)
Um poema meu que fala sobre algo parecido: http://imaginariumliterature.blogspot.com/2009/04/ser-especial.html



Por:
Alberto Andrade

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Informação 2

A partir de um dia destes, vou começar a postar uma história, que se chamará "História de Amor" ou algo do género. Que será basicamente uma tragédia romântica, com "muita morte, sexo e amor" entre, possivelmente, três personagens. Rondando uma divisão de, sensivelmente, três partes.
Apareçam para ler...



Por:
Alberto Andrade

domingo, 6 de dezembro de 2009

Fecho os olhos
e assim não vejo.
Ando no escuro
evito o desejo

Vivo uma paixão
e engano a mente
Volto a negar a visão
e dou mais um passo em frente...

Mais um passo
e o escuro não recua
na pele sinto, o frio baço
na mente, vagueia a essência nua

Nem tudo é mau aqui
Ao menos, o escuro é certo
Em tudo o que (não) vivi
não encontrei sitio tão belo (e tão perto)

Finalmente, vejo um fim!
A porta pela qual ansiava
Não que a escuridão matasse,
mas a sua presença já não me agradava

Mas, para além da porta?
O que há para encontrar?
Eu quero ver a luz morta...
eu quero mais escuridão para andar...

sábado, 5 de dezembro de 2009

Crónica: Como Fazer Uma Crónica


Exacto... Mais uma crónica de Sábado, cheia de alegrias e fantasias, que vos deixará loucos por mais! Ou apenas eu, mais uma vez, a armar-me em parvo...
(Reparem apenas na forma, como iniciei a crónica à Peter Griffin dos Family Guy, quando diz: "Yeah...", que corresponde a dizer que estou a fingir concordar com algo que não concordo).

Esta semana decidi falar sobre os Tokio Hotel, mas achei mais interessante falar sobre moscas, no entanto, já fiz um texto parecido à uns anos atrás, portanto falarei sobre algo que realmente valha a pena...

É complicado fazer crónicas semanais, pois arranjar um tema é mais difícil do que parece, mas, entretanto, depois de o encontrarmos, é só deixar fluir... Depois basta corrigir possíveis erros, mudar o que tiver de ser mudado e pronto, está feito!

(Eu, agora, podia acabar a crónica mesmo aqui, mas assim o texto ficaria muito pequeno, e eu até gosto de falar!)

Falando, agora, sobre o conteúdo de uma crónica, que no meu caso consiste em falar muito e dizer nada, demonstrando uma suposta-inteligência, através de palavras caras e afins. Quando, pelo contra, deveria tratar o tema com alguma seriedade, mas um pouco de humor.
Exactamente... Quando não percebo nada do que estou a falar, faço rir, para parecer que percebo, mas que optei por uma postura sarcástica.

Resumindo... Para não enfadar ninguém... Quem quiser escrever uma crónica, só precisa de: saber opinar, mas não fazer melhor e saber fazer chacota, mas não gostar de ser motivo de uma.


Por:
Alberto Andrade

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Not Only Food can be Fast!

Pois é...

Vou começar a escrever ás Sextas-Feiras, pela razão que os Domingos não têm sido o tal dia de descanso semanal, e como estar cansado não é propriamente o melhor estado para escrever, decidi mudar para as Sextas, mas, este Domingo teremos uma surpresa para os nossos leitores, um amigo nosso irá compor umas palavras para nosso prazer, não percam!

O tema de hoje é Sexo, da perspectiva de um jovem de 18 anos que fica espantado como hoje em dia o sexo é extremamente banal...

Hoje em dia, o sexo é visto com a maior das naturalidades, o que não é mau, pois acabaram-se os preconceitos, e muitos dos medos, o que deu origem a esta nova liberdade, a liberdade de poder ter relações sexuais sem problemas de consciência de maior (se for feito com as devidas precauções obviamente). Podemos assim concluir que de facto a mentalidade da sociedade sobre este assunto mudou bastante.

Mas, na minha opinião, nem tudo são rosas... Com a banalização do sexo, veio também a perca da noção de companheirismo e cumplicidade com o parceiro(a), já não é preciso ter confiança na pessoa para ter relações sexuais, basta conhecer numa noite de festa e pronto, o álcool e as hormonas tratam do resto, continua a ser necessário ambos os lados quererem juntar-se só que já é visto como um simples acto de prazer e nada mais, como quem vê um filme ou assiste a um concerto de música, o sexo passou a ser uma maneira de diversão, ao ponto de quase criar algo nas alíneas do Fast-Food, o Fast-Sex, rápido, cheio de prazer, e de curta duração.

Pessoalmente, não condeno estas novas interpretações, cada um tem o dever de ser responsável, usar as protecções adequadas e ter cuidado no que se mete, mas se me perguntarem, prefiro mil vezes o "amor" do que o simples "sexo".

Pela simples razão que me vejo como um romântico clássico, não acho piada ao simples acto de obter prazer, é egoísta, penso que ao termos uma relação física tão próxima devemos pensar em satisfazer a nossa parceira e não a nós mesmos, isso é que é o amor, a partilha do prazer... E recuando mais um pouco, penso que o mais importante é mesmo o jantar romântico, as palavras os carinhos, como elas chamam "os preliminares", são sem dúvida, muitíssimo mais interessantes do que o acto de multiplicação, sou incapaz de andar a passear nas discotecas feito "pescador" (expressão usada por mim e pelos meus amigos para designar alguém que anda à "pesca" de de outras pessoas apenas com o fim de... dar uma queca... perdoem-me a linguagem...).

Com esta nova mentalidade, também se perderam os antigos costumes do bom cavalheiro, o gentleman, o homem que era simpático e cordial, para dar lugar ao jovem, saco de testosterona, que simplesmente é controlado pelo desejo carnal... Com isto, as mulheres deixaram de confiar tanto nos homens, e sempre que um haja de um modo mais cordial e romântico é logo visto de modo suspeito, afinal, hoje em dia "já não existem cavalheiros!". Pois é, mas nós existimos, e sofremos por ainda acreditarmos em algo chamado de "amor", muitos chamam-nos de estúpidos e que não sabemos viver e apreciar a vida, mas se "apreciar a vida" é simplesmente ceder aos desejos físicos, e alimentar-me de Fast-Sex, então não obrigado! Eu cá fico com o meu romantismo, que torna tudo muito mais belo durante muito mais tempo.

Despeço-me com amizade, e bom fim-de-semana!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Drafts Of A Book

I need it,
I need it to strengthen my spirit.
I need her,
I need her to warm my soul.

Because she's the only way,
She's the only one,
Who can help me find
My so hidden essence!

This is not a love poem…
This is not another one among many…
This is a search for something,
A something that only she possesses!

And I don't know what…
Is it happiness?
I really don't know, but...
I know she has it!

How can you pursue something that's far away?
How can you hold her in your arms?
You cannot, just take it away
And if you need her, but she doesn't need you?

I really need answers,
As I need her with me!
I want to say everything to her,
With only a single word.

I won't get the answer,
By just swimming in self pity!
She isn’t that special!
This is not a love poem,
Another one among many!


Por:
Alberto Andrade
e Ricardo Relvas