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sábado, 15 de dezembro de 2018

Tristeza e Pesar


Se algum dia sentiste que ninguém te amava,
Limpa as lágrimas…
És tu quem deve amar-te primeiro!

Eu sei que é difícil, mas,
Que estás num precipício, mas,
Não podes desistir, mas
Não ergas a cabeça para sorrir…

Ergue a cabeça para dizer:
Que és tu quem vai vencer!
Vais ser o rei da tua vida!
O tomador de decisões!
O domador dos teus leões!
O escritor das tuas canções!
Mesmo que a vida seja como
Um carro e não tenha travões…

És o fundir de gerações,
O ditador do teu futuro.
Por isso trabalha a fundo e duro.
Derruba e constrói um muro…
Seja manhã ou esteja escuro.

Faz das dificuldades teu professor,
E não vivas na tristeza nem na dor!


by, Alberto L. J. Andrade
[reescrita de um poema antigo]

domingo, 14 de outubro de 2018

Teu Nome não posso Revelar


Não, eu não falo contigo,
Mas ainda penso em ti.
Eu não falo, mas consigo
Lembrar-me do que vi em ti.

É possível que não tenhas
Visto nada em mim...
Enfim, o amor sente-se em si....

Olho para fotografias tuas, 
E tu nem sabes bebé...
Nem são fotos seminua.
És tão diferente, não é?

Eu só gostaria que soubesses,
Aquilo que eu sinto por ti,
Ou gostaria de poder dizer
Que já foi o que senti.

Ou seja, já não sinto nada.
Ora a verdade é que sonho em seres
Minha linda namorada!

Poema escrito numa noitada...
O nosso relacionamento foi tropical,
Mas não foi numa balada....

"Tu deixas-me todo trocado...
Da melhor casta de vinho,
Deixas-me todo tocado."....


by, Alberto L. J. Andrade

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Sem título

Devias ser minha namorada,
Mas não queres nada comigo.
Disseste que éramos nada,
Eu nem ser nada consigo!
E se não queres a minha amizade,
Deixo de falar e sigo.

Em frente,
Encontrei-me a olhar para o vácuo...
Eu dei tudo de mim,
Mas só coube num saco!
O meu coração estava cheio,
Eu só te enchi o saco!
Estou hipersensível,
Tu perdeste o tacto!

Então faço um pacto,
E caso não queiras:
Dá-me o teu coração,
Prometo que não faço asneiras.
Sei que podes estar cansada
Dessas brincadeiras...
Um amor duro como o mármore...
Eu não trago madeiras!


by, Alberto L. J. Andrade

quarta-feira, 18 de julho de 2018

Breves Poemas

Caso não passe só de um caso eu caso, acredita.
Agora ando no teu passo, no compasso da minha vida.
Naquilo que tenho vivido o amor está escasso, querida.
Aquilo que vejo entre nós é baço e assim seja, bendita.

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Mary Jane

As cores são o espectro da poesia
Que ouço a cada passo dela (bela)
O seu cheiro a maresia
Avistada ao brilho de uma vela (cela)
Mesmo que veja a tristeza
À sombra de uma favela (trela)
Ela trás-me a alegria (fantasia)
Que preciso para estar com ela (ela)
Ela?

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A voz é sempre devorada
Na hora da alvorada.
O silêncio por vezes diz tudo,
Neste não ouço nada.
O calafrio que vou sentindo,
Tal como sozinho numa parada...
É hora de acordar,
Pois é hora da debandada!

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Vou andando passo a passo
Ando ao compasso dela
Eu descrevo a vida por palavras
Ela expressa-se por uma tela
O seu jeito é um mistério
Como passar numa ruela
Isto pode ser só uma fase
Mas não resisto à sua face bela

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A Menina do cabelo
Que parece esvoaçar...
O vento faz ao seu cabelo,
O que a Lua faz ao Mar.
Mesmo que não haja vento,
O cabelo, parece dançar
Sim, eu amo essa menina
Mas não lhe posso contar!

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Hoje estou a viver a vida 
Como alguém que quer mais!
Quem vive preocupado com problemas,
Tem um problema a mais...

Esquece os pensamentos tristes.
Vive os problemas reais.
Não escrevo o que não conheço,
Só trago temas reais!

Isto já são dilemas a mais
E nós precisamos de lemas dos tais:
Quem não gosta que se arranje,
Só queremos amigos frontais!

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Tal como agora...

Doravante,
Dirão "Embora avante!".
Embora avante,
Só haja quem decore o cante.
Há quem só adore a vante,
Sem motivos aparentes...
E eu só estou a cerrar os dentes,
Pois ninguém assume as frentes!

by, Alberto L. J. Andrade
(coleção de poemas do facebook)

Em que estou a pensar?

Que eu sou tão egocêntrico...
Digo que o escrevo é arte.
Eu sou tão possessivo,
Que digo que só eu sei amar-te.
Sim, porque eu sei tudo,
Mas tudo é subjetivo.
Não, eu não sei tudo,
Eu sei o meu objetivo!

Mas como falar de amor
Se nem consigo falar-te?
Como penso em estar contigo,
Se tenho mais coragem de ir a Marte?
Sim, porque eu já conheço o Mundo...
Só não conheço o seu interior
Não, eu nem quero...
Eu só quero o teu calor!

Que os fluidos sejam saliva
Do tão desejado beijo!
Que só subam as hormonas
Carregadas de desejo!
Que cimentação ocorra
Na nossa relação!
E que ela resista ao tempo
E à meteorização!

by, Alberto L. J. Andrade
(uma  brincadeira com a pergunta feita no facebook)

quinta-feira, 17 de maio de 2018

Relativamente Simétrico

Tu pediste espaço e tempo,
Mas eu não te posso dar tempo,
Porque estamos no mesmo espaço.

É assim que funciona o espaço-tempo
E mesmo que não funcionasse,
Peço desculpa ao Einstein
Eu faria que mudasse!

Tu não entendes a dimensão do meu amor!
Vamos para a quinta, através do espaço...

Peço desculpa ao Hawkins,
Vou desafiar a escuridão,
Tocar nas cordas da guitarra cósmica
E agradeço ao Kaku pela informação!

Eu disse ao Schrodinger que...

Eu sei o que é amar-te e não te amar,
Odiar-te e não te odiar,
Ter-te e não te ter,
Ver-te e não te ver;

Sentir-te e não te sentir,
Assumir-te e não te assumir,
Mas se tu abres o teu coração
Eu sei a posição que terei de assumir!

by, Alberto L. J. Andrade

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Sem título

Completa-me,
Como eu fosse uma frase,
E não me deixes passar
Como se eu fosse uma fase!

Não fiquemos no quase.
Não!
Quero agarrar-te na boca
E beijar-te na mão.

Tu deixas-me todo trocado...
Da melhor casta de vinho,
Deixas-me todo tocado.

E isto é só um recado.
Só em ti tenho pensado,
Porque só te quero ao meu lado.
(Mais um bocado...)

Sim...


by, Alberto L. J. Andrade